A partir desta segunda (31), o Globoplay estreia mais uma novela das antigas em seu catálogo: chegou a vez de “A Indomada” (1997).
Sucesso de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, a novela foi uma das mais marcantes obras regionalistas, com realismo fantástico. Reprisada em 1999 pela Globo e em 2018 pelo Canal Viva, ela agora poderá ser assistida completa pelos assinantes da plataforma de streaming.
“A Indomada” se passa na cidadezinha nordestina de Greenville, que mescla tradições brasileiras com britânicas. Na primeira fase, Eulália (Adriana Esteves), irmã do aristrocrada falido Pedro Afonso (Cláudio Marzo), vê seu romance com o humilde cortador de cana Zé Leandro (Carlos Alberto Ricelli) ser censurado pelo irmão e pela cunhada, a inescrupulosa Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque (Eva Wilma).
O casal tem uma filha, Lúcia Helena (Leandra Leal), mas morre na adolescência da menina. Ela é prometida em casamento ao rico turco Teobaldo Faruk (José Mayer), como forma de salvar os tios da miséria, e vai estudar no exterior. Ao voltar, já adulta, Helena (Adriana Esteves) se mostra uma mulher implacável, que enfrenta a tiva Altiva, decidida a reabrir a usina da família, Monguaba.
Teobaldo ama Helena, que até se casa com o turco, mas não dá o braço a torcer para que ele possa ter esperanças de ser correspondido por ela. Beata fervorosa, Maria Altiva pregava pela religião e bons costumes, invocando sempre o “raio divino” contra quem quer que ela julgasse imoral, como a cafetina Zenilda (Renata Sorrah) – o bordel era frequentado por seu marido, Pedro Afonso.
O personagem que mais marcou a novela, contudo, foi o misterioso Cadeirudo, figura sinistra que atacava as mulheres da cidade em noites de lua cheia.
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