Embora feliz e satisfeito com os altos índices de audiência que a reexibição de sua novela “Fina Estampa” vem alcançando no horário nobre global, o autor Aguinaldo Silva destaca que é triste que a reprise aconteça sob as atuais circunstâncias.
Apesar de lamentar a pandemia da covid-19, o novelista, recentemente dispensado pela TV Globo, afirma que apoia os cortes que vêm sendo feitos na trama das 21h.
“O barraco é mais embaixo: por conta da edição de Fina Estampa temos a chance de ver como as telenovelas seriam mais intensas se não se estendessem por 200 capítulos. Depois de se cortar as ‘gorduras’ que permitem uma novela durar sete meses, o que sobra é a boa teledramaturgia”, declarou Silva em sua conta no Twitter.
A Globo divulgou, desde o princípio, que a reapresentação de “Fina Estampa” seria uma versão compactada e especial. De fato, cortes vêm sendo feitos para imprimir maior agilidade à novela.
O martírio de Griselda (Lilia Cabral), sofrendo com a rejeição do filho ingrato Antenor (Caio Castro) e ao perder seu bilhete premiado da loteria, foi abreviado. A virada positiva na vida da heroína, que ganhará uma fortuna na Mega-Sena, foi adiantada em três semanas com relação à primeira exibição da novela.
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