O sofrimento de Lola (Glória Pires) em “Éramos Seis” terá uma pequena trégua depois que a matriarca perder o filho Carlos (Danilo Mesquita).
Em cena prevista para o dia 1º de fevereiro, o primogênito de Lola levará um tiro ao tentar socorrer manifestantes agredidos pela polícia. Carlos morrerá nos braços de Alfredo (Nicolas Prattes), no hospital.
Depois de enterrar o filho mais velho, contudo, Lola se surpreenderá ao descobrir que o jovem deixou um seguro em seu nome, com uma quantia suficiente para que ela quite as últimas prestações da casa na avenida Angélica.
Um homem baterá à porta de Lola tão logo termine o sepultamento de Carlos. “
“Isso foi deixado pelo seu filho, Carlos Abílio de Lemos”, afirmará o senhor.
A viúva questionará se é uma dívida, mas ficará surpresa com a resposta.
“Não, ao contrário, Carlos fez um seguro de vida em seu nome. Ele nunca lhe disse? A senhora me desculpe, mas dada as circunstâncias de sua morte, nossa companhia se apressou a pagar. É só a senhora assinar aqui, por favor”, revelará o homem.
Lola assinará os papéis com certa dificuldade, muito tonta de emoção. Depois, a sós com a irmã Clotilde (Simone Spoladore), a quituteira se emocionará muito por Carlos sempre ter cuidado dela.
“Carlos disse que ia cuidar de mim, olhar por nós. Ele queria tanto quitar a casa. Clotilde, eu vou quitar. A casa será nossa, mas a que preço, meu Deus? A que preço?”, lamentará a protagonista.
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