O que aconteceu com Nina (Débora Falabella) e Carminha (Adriana Esteves) 10 anos depois do desfecho de “Avenida Brasil”? A nova cúpula de dramaturgia da Globo, sob comando de José Luiz Villamarin, estuda renovar o gênero telenovela e fazer novos experimentos, que podem incluir os chamados revivals.
A trama de João Emanuel Carneiro é a favorita para estrear esse formato. O novo gestor de dramaturgia do canal vem fazendo apostas por diversos caminhos. A grande ideia do momento é investir em revivals, como vem acontecendo com muitas séries ao redor do mundo.
Villamarin ouviu de diversos roteiristas e diretores sobre uma espécie de retorno de novelas anos depois que elas já foram encerradas. É sabido que a resposta da alta cúpula da Globo foi positiva e que há espaço para este formato.
No entanto, essa ideia também tem seus opositores, já que, diferente de seriados, novelas costumam se encerrar por completo, sem ganchos que incitem possíveis continuações. “Avenida Brasil”, por exemplo, girou em torno da saga de vingança de Nina contra Carminha, que terminou sendo desmascarada por Tufão (Murilo Benício) e se redimiu após passar uma temporada na cadeia.
O próximo passo deste ambicioso projeto é encontrar uma história que chame a atenção para que um revival seja produzido. Pesquisa interna realizada pela Globo deu conta de que “Avenida Brasil” é uma das novelas mais fortes no imaginário popular do brasileiro. A princípio, Adriana Esteves e João Emanuel Carneiro se mostraram resistentes à ideia.
Já o autor Walcyr Carrasco se mostrou favorável a tocar um “reboot” com alguns de seus personagens mais marcantes. As informações são do site NaTelinha.
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