O destino de Lola (Glória Pires) se encaminha para a solidão em “Éramos Seis”.
Depois da morte do marido Júlio (Antônio Calloni) e de ver Julinho (André Luiz Frambach), ambicioso, aceitar uma proposta para gerenciar a loja de tecidos de Assad (Werner Schunemann) no Rio de Janeiro, a matriarca verá Carlos (Danilo Mesquita) morrer.
O primogênito da família planejará uma fuga para ter sua primeira noite de amor com Inês (Carol Macedo), mas será interrompido quando atravessar uma multidão, que faz protestos contra o governo. No exato momento em que Carlos entra na confusão, a polícia recebe ordem para investir contra os manifestantes.
No meio da confusão, Carlos será alvejado por um tiro, enquanto tentar socorrer uma pessoa caída. Ensanguentado, o jovem será pisoteado pelas pessoas no meio da correria.

Lola e Inês ficarão angustiadas, sem notícias de Carlos. Depois de rodar toda a cidade, a viúva encontrará o filho somente no hospital, à beira da morte. O rapaz já terá passado por uma delicada cirurgia.
“Isso não está acontecendo, eu não mereço isso, não mereço”, se desesperará Lola.
Em um último desejo, Carlos decidirá conversar com Alfredo (Nicolas Prattes) e pedirá desculpas ao irmão rebelde por todas as brigas.
“Sei que as pessoas falavam para você ser como eu, mas quero dizer agora uma coisa que nunca disse antes. Eu queria ser muito como você, ter a coragem de lutar, de seguir minha vontade”, desabafará o ex-estudante de medicina, segurando nas mãos de Alfredo.
O encrenqueiro pedirá que o irmão mais velho descanse, mas Carlos fará um pedido.
“Preciso pedir um favor. Tem que prometer que não vai deixar a mamãe sozinha. Ele não merece. Alfredo, você agora é o responsável pela casa. Não deixa ela sozinha”, desabafará Carlos.
O jovem, ferido, morrerá em seguida, segurando as mãos do irmão. As cenas vão ao ar a partir do dia 1 de fevereiro.
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