Cornélio (Ney Latorraca) irá finalmente confirmar suas desconfianças sobre a infidelidade de Dinorá (Maria Padilha) em O Cravo e a Rosa. Após passar a novela inteira sendo traído pela mulher, o ricaço a flagra nos braços de Celso (Murilo Rosa) e pira o cabeção. “Não passa de uma grande diaba”, dispara ele, em choque com a cena.
Antes disso, Cornélio chega a se disfarçar de camareira do hotel para tentar pegar a loira no pulo. É lá que ela passa a se encontrar com o estudante de música, com a desculpa de que está aprendendo a tocar violino. Numa dessas, o amigo de Batista (Luis Melo) se depara com os amantes juntos, mas Dinorá consegue convencê-lo de que não viu nada demais.
Contudo, três capítulos depois, a megera fica sem explicações quando é flagrada aos beijos com Celso. Quem arma toda a situação é Dalva (Bia Nunes), que não descansa enquanto não desmascara a prima. A costureira atrai os amantes para sua casa e marca com Cornélio no mesmo horário. Dessa vez, tudo sai como planejado.
Quando Celso chega, a mãe de Candoca (Miriam Freeland) arrasta Josefa (Eva Todor) para o quarto e deixa os pombinhos a sós na sala. Quase imediatamente, os dois começam a trocar beijos e carícias, sem se darem conta de que caíram numa cilada.
Cornélio entra e dá de cara com a sem-vergonhice de sua divina. “Diaba!”, grita ele, que sempre venerou a esposa. “Não é nada disso que você está pensando”, dizem em coro a adúltera e o cafajeste. “Não é o que eu estou pensando, não é, seus safados? Vocês acham que eu sou o quê? Um asno! Que eu estou cego, que eu estou doido!”, reage o corno.
Dinorá tenta encontrar uma explicação, mas é inútil. “Ah, minha Divina… Você não passa de uma diaba! Mas você não vai viver para rir de mim”, afirma Cornélio, partindo para cima da mulher, tentando estrangulá-la.
“Você vai passar o resto de seus dias na cadeia”, interfere Dalva, que desce as escadas com Josefa para apartar a briga. A costureira, no entanto, fica muito satisfeita com o sucesso de sua emboscada.
No meio da confusão, o personagem de Ney Latorraca ainda ameaça acabar com a raça de Celso, que tem a audácia de enfrentá-lo: “Seu Cornélio, eu sei que você está nervoso, mas não venha para cima de mim que apanha”.
Em parafuso, Cornélio bate a cabeça na parede, relembrando todas as evidências da traição que estavam bem debaixo de seu nariz:
“Eu sou um asno, um asno. Eu não queria ver. Era bem claro! O colar que apareceu e reapareceu milagrosamente, as aulas de música, tudo como um grande quebra-cabeça, mas só faltava uma peça que eu não queria ver porque eu te amava, Dinorá! Eu pensei que nunca fosse capaz de me trair. Mas agora eu não posso negar as evidências dos meus próprios olhos, não é isso?”
Dinorá ainda tenta fazer o marido engolir que foi agarrada à força e sugere que ele dê uma surra no amante, de modo que assim fique tudo resolvido. Celso tira o corpo fora e diz que não vai levar a culpa sozinho. Já Josefa aconselha o casal a conversar em casa com mais calma.
“Vocês vão para a casa agora, as duas, porque, quando eu chegar em casa, eu não quero ver ninguém. Eu vou para a polícia, Dinorá. Para a polícia!”, afirma Cornélio, com sangue nos olhos.
Dessa maneira, a malvada perde a vida mansa e se muda com a mãe para a pensão de Dalva, vivendo na maior pindaíba. A dondoca arranja um emprego de camareira no hotel, onde Cornélio passa a morar. Esperta, ela vê nisso uma chance de reconquistar o marido. E realmente consegue no final da trama.
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