Dirceu (Eriberto Leão) cai na ratoeira preparada por Marino (Leandro Lima) e Petra (Débora Ozório), e acaba preso após confessar seus crimes em Terra e Paixão. Com uma escuta eletrônica oculta, a jovem faz o pedófilo admitir que abusou dela na infância, o que lhe acarretou traumas que não foram superados até hoje. Ele revela ainda que cometeu a mesma violência com outras meninas.
Petra atrai o tio até o rio e fica à beira de uma crise de pânico quando ele tenta se aproximar. “Vem matar a saudade do seu tio… Eu também não aguento mais de saudade de você… Essa saudade que está me torturando desde que eu cheguei na cidade”, diz Dirceu, confessando em seguida as atrocidades que fez. Petra, então, grita por ajuda quando o predador sexual avança para cima dela.
“Ah, sua maldita, eu vou te matar, vou acabar com você! Agora você vai morrer!”, diz Dirceu, percebendo que aquilo é uma arapuca. Ele começa a afogar a sobrinha, que consegue se soltar ao mordê-lo no braço, e é amparada por Caio (Cauã Reymond). Marino dá voz de prisão ao estuprador, mas ele foge só de cueca em um carro. Tem início aí uma perseguição, que termina com a polícia fechando o veículo do sujeito na estrada e prendendo-o.
“Deixa de bancar o inocente! Você está preso! E agora vem comigo!”, ordena o delegado. “Não! Não! Eu não fiz nada! Eu juro! Isso tudo foi uma armação! Eu sou inocente! Me solta!”, brada Dirceu.
Na delegacia, o criminoso ainda tem que lidar com a fúria de Antônio (Tony Ramos), que, ao saber de tudo, aparece para fazer justiça com as próprias mãos. O fazendeiro afunda a cara do cunhado com socos e precisa ser contido pelos policiais, que ameaçam prendê-lo também. “Então me prenda! Tudo que eu quero é ficar preso na mesma cela que esse canalha miserável, pra moer cada pedaço dele!”, berra o pai de Petra.
Irene promete matar o irmão
Quando Irene (Gloria Pires) chega, Dirceu se enche de esperanças, crente que a irmã veio para salvar sua pele. “Ah, até que enfim! Que bom que você veio, Irene! Você trouxe um bom advogado? Eu preciso…”, diz ele, sendo interrompido pela dondoca, que o manda calar a boca e começa a puxar memórias do passado. Ela lembra que o irmão já não era flor que se cheire desde a infância, mas o amava mesmo assim.
“Eu te dei todo o meu amor, Dirceu. E agora eu fiquei sabendo que você abusou… Abusou da minha… Única filha, quando ela ainda era apenas uma menina… E por isso eu te odeio, do mesmo modo que eu te amei”, diz Irene, com a voz embargada. Ela, então, garante que os dias do canalha estão contados, dentro ou fora da cadeia: “Você vai viver com medo a partir de agora, porque você sabe que, quando eu prometo, eu cumpro”.
Como realmente não vale nada, Dirceu retruca que isso tudo é uma injustiça, pois Petra não santa: “Se você quer saber, ela me procurava, se insinuava, gostava…”. Irene não deixa o crápula nem concluir a frase, calando-o com um bofetão na fuça. “Cale essa boca imunda! Cada palavra que você disser vai fazer com que a sua morte seja ainda mais lenta e dolorosa, seu canalha!”, diz a esposa de Antônio, que, antes de ir embora, ainda cospe no bandido.