Na entrevista da última terça (8) ao “Conversa com Bial”, a campeã do “BBB21” Juliette Freire se emocionou ao revelar detalhes de como descobriu o diagnóstico de um aneurisma, doença que levou sua irmã à morte.
Julienne Freire morreu em decorrência do rompimento de um AVC, aos 17 anos. A mãe da influenciadora, dona Fátima, também sofreu um derrame em 2019. E no ano passado, a paraibana acabou passando pelo mesmo susto.
Juliette revelou ao apresentador que enquanto vivia o lançamento de seu primeiro EP, sofria em silência com o medo da doença. Ela também revelou que foi a morte da cantora Marília Mendonça que a ajudou a buscar orientação médica.
“Não falei porque não estava preparada para isso. Precisava me curar antes de me abrir. Minha mãe, além do AVC, tinha um buraquinho no coração, um forame, que era um dos meus propósitos de ganhar o Big Brother. E ela foi fazer essa cirurgia em São Paulo. Quando cheguei lá – eu já tinha feito outros exames no cérebro e não tinha dado nada – mas a doutora disse: ‘Vamos fazer um check-up. E eu falei não. No fundo, tinha medo de fazer de novo porque tinha a sensação de que podia ser. Aí minha mãe fez a cirurgia, ficou super bem e quando ela saiu do quarto eu fui fazer meus exames. Passei uma hora dentro da máquina, recebendo contraste na veia, e na minha cabeça: ‘Sei que chegou a hora e vou saber que tenho um aneurisma, era uma certeza no meu coração que não sabia de onde vinha”, revelou Juliette.
A vencedora da 21ª edição do “BBB” relatou como era difícil fingir estar feliz diante do assédio dos fãs, enquanto passava por um problema tão grave, e de sua recusa em ir ao médico.
“As pessoas me pediam sorriso, foto, alegria, pediam que eu mostrasse minha vida, tudo… E eu não tinha nada. Só medo e aceitação. E ficava pensando que ninguém imagina o que o outro passa. Enquanto as pessoas estavam pensando no futuro, eu nem sabia se ia ter. E passei três meses sem querer saber disso, fingindo que nem tinha acontecido, que eu estava bem e que não tinha aneurisma.”, continuou a influenciadora.
A virada na chave para Juliette foi o triste dia em que Marília Mendonça morreu em um acidente de avião.
“Não queria tratar, não queria operar, fazer nada. Queria que Deus cumprisse a missão… Aí eu estava na cama com meus amigos, e eles falando: ‘Vai fazer, Juliette’. Senti algo muito forte. A gente olhou o celular e foi no dia que a Marília Mendonça morreu. Aí todo mundo ficou chorando e disse assim: ‘Vamos fazer isso’. É muito ruim perder alguém assim. Liguei para o médico. Chegando em são Paulo, o médico falou: ‘A gente não tem dúvida, é um aneurisma. A gente só quer saber o meio para tratá-lo. Vai fazer o cateterismo, vê a dimensão. Coloca a prótese ou fecha, e faz a cirurgia aberta ou não faz nada se for inoperável.”, relatou a cantora.
O milagre, felizmente, como a própria Juliette relatou, aconteceu na sequência.
“Aí, me despedi! Tomei anestesia geral, fui para a mesa de cirurgia já com a certeza de que se terminasse ali estava tudo bem. Fiz minha parte, enfim… “Aí acordo e o médico diz: ‘Não tinha aneurisma. Todos tinham certeza, eu já estava escolhendo o tamanho da sua prótese’. É uma formação atípica, que raríssimas pessoas têm. Ele acredita que foi um caso em um milhão”, concluiu a musa, em total estado de emoção.
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