Gilda (Mariana Ximenes) escapou da prisão em Amor Perfeito. No entanto, ela se recusa a fugir do país sem antes pedir perdão a Marcelino (Levi Asaf).
Nesta quarta (20), Gilda fingiu passar mal na cela para ser levada até a enfermaria. Lá, trocou de roupas, nocauteou a funcionária e conseguiu sair pela porta da frente do presídio, onde encontrou Gaspar (Thiago Lacerda) esperando-a. “Eu sabia que podia contar com você”, disse a vilã, vestida como freira.
Na sequência, em cenas desta quinta (21), mesmo com a polícia em seu calcanhar, Gilda faz questão de ver Marcelino pela última vez. “Eu não vou te fazer nenhum mal, meu amor. Eu só vim me despedir porque eu estou indo embora para muito longe. Nós nunca mais vamos nos ver”, diz ela ao menino, ao encontrá-lo sozinho na rua.
“Eu tinha tanta vontade de ser sua mãe, Marcelino! Eu sonhei tanto com isso! Se eu tivesse te conhecido há alguns anos, talvez eu pudesse ter sido uma pessoa melhor. Sabe por que eu gosto tanto de você e sinto tanto a sua falta? Porque você foi a única pessoa nesse mundo que me olhou com compaixão.”
“Eu precisava te ver pela última vez pra levar comigo esse teu olhar. Será que você pode me perdoar por tudo que eu fiz de errado e me dar um abraço de despedida? Só um abraço e eu vou embora, juro”, implora Gilda, com sinceridade. Marcelino cede ao apelo e ainda aconselha a ex-mãe adotiva, dizendo que nunca é tarde para mudar e que Deus pode ajudá-la a ser uma pessoa melhor.
“Vou fazer isso, sim. Não duvide nunca que eu te amo. Muito. Eu prometo que vou tentar ser uma pessoa melhor. E sabe como eu vou fazer isso? Pensando em você, sempre”, diz a ruiva, despedindo-se. Ela e Gaspar pegam a estrada, mas logo a polícia encontra o rastro deles.
A dupla é perseguida freneticamente e, sem sorte, acaba num caminho sem saída, diante de um precipício. “Vocês estão cercados! Saiam com as mãos para o alto!”, avisa o delegado. “Melhor a gente se entregar!”, sugere o filho de Cândida (Zezé Polessa). Gilda, porém, não aceita recuar. “Eu não vou terminar numa cadeia! Você me ama de verdade?”, pergunta ela.
“Você é o único amor da minha vida”, afirma Gaspar. Os dois trocam um derradeiro beijo. “Vem comigo?”, propõe ela. “Pra sempre”, responde o mau-caráter, pegando na mão da megera. “Deus está do nosso lado!”, grita Gilda, pisando no acelerador e jogando o carro ribanceira abaixo. A morte é certa.
Na cena seguinte, os amantes são enterrados no cemitério de São Jacinto. Em um gesto nobre, Marcelino coloca um amor-perfeito sobre o túmulo de Gilda: “Vai com Deus. Descansa em paz, viu? Que Jesus ajude a senhora a encontrar o perdão e o amor que queria tanto”.