Ilde é desmascarada por Claudinho, que revela a Araújo maus-tratos sofridos. Cena deve ir ao ar nos próximos capítulos. Veja como tudo vai rolar.
A derrocada de Ilde (Guilhermina Guinle) começou. A vilã que sempre se fez de boa moça, mas na verdade maltrata o enteado Claudinho (Xande Valois) será expulsa de casa após ser desmascarada pelo menino. Tudo acontecerá depois de ela descobrir que estava sendo duplamente traída ao flagrar um encontro do seu marido Araújo (Flávio Tolezani), com sua melhor amiga, Sandra (Flávia Alessandra).
Ilde faz uma cena para o marido por conta da traição, ameaçando sair de casa. Arrependido, Araújo pede perdão à mulher e se diz disposto a não ver a amante nunca mais. Os dois lavam a roupa suja na frente de Claudinho, que ouve tudo sem entender nada.
“Eu lhe peço, não vá embora dessa casa, por favor”, implora Araújo. “Se eu ficar, você me respeitará? Ou amanhã posso encontrá-lo nos braços de sabe Deus quem?”, indaga Ilde.
“Não! Isso aconteceu só uma vez. Eu sempre a respeitei, Ilde, sempre”, garante o advogado, que consegue convencer a esposa a ficar.
A megera cede aos pedidos e parte para os braços do amado.
“Eu sempre fui a melhor das mulheres para você, Araújo. Sempre cuidei tanto do Claudinho. Eu também não quero me separar do Claudinho! Parte o meu coração saber que, se você for embora, o seu filho não terá ninguém”, mente a pilantra.
“Eu sempre cuidei dele como se fosse meu filho! Sempre dei tanto amor, tanto carinho”, diz Ilde, na frente do menino.
Exausto dos maus-tratos da madrasta, ele finalmente decide desmascará-la:
“Mentira! Pai, é mentira dela, mentira! Ela nunca gostou de mim! Nunca! Eu vou te contar tudo o que ela faz comigo”, anuncia o menino.
Claudinho: “Nunca gostou de mim”
Ilde tenta ponderar a situação, dizendo que o menino está abalado com a discussão dos adultos. Contudo, ela garante que a situação está acertada e que perdoa o marido pela traição.
“Não há nada o que resolver. Eu fico! Não só por mim, mas pelo seu filho que eu amo tanto”, diz a malvada.
O cinismo deixa Claudinho indignado.
“Ama coisa nenhuma! Pai, o senhor tem de me ouvir agora. Vou te contar tudo o que ela faz! Ela nunca gostou de mim. Quando me leva no jardim, dá solavancos na cadeira. Até dói”, revela o garoto.
Ilde coloca a culpa no terreno irregular da casa e tenta levar o enteado para o quarto, mas acaba gerando a desconfiança do marido.
“Não! Agora eu quero ouvir meu filho. Parece que ele tem muito a dizer”, diz Araújo.
“O senhor pensa que ela me dá bombons? Nunca sequer me deu um bombom. Ela come os bombons na minha frente e disse que somente me dará um bombom quando chamá-la de mãe. Pior: ela me chama de trambolho! E de quatro olhos também. Ela me ameaça, me dá beliscões. Diz que não me dará comida se eu contar alguma coisa. Lembra o dia que eu levantei da cadeira? Ela queria jogar o Aladim no lixo!”, conta o garoto.
Araújo se revolta:
“Sai daqui agora!”
“Ilde, você é um monstro!”, conclui Araújo.
Com as revelações, cai a máscara da mau-caráter.
“Esse seu filho, sim, que é um monstrinho! É por causa dele que eu sou obrigada a ficar dentro dessa casa, cuidando desse menino! Sempre a cuidar de um inválido que não vai sair dessa cadeira de rodas nunca!”, roga a madrasta.
Descontrolada, ela lembra que o marido economiza em seus vestidos para pagar o tratamento do garoto.
“Você é um estorvo. Um estorvo na minha vida!”, desabafa a vilã.
“A tua máscara caiu. Agora ouça: quem tem que pedir perdão é você. Mas nem tente. O meu filho é sagrado para mim”, diz Araújo.
“Eu estou mesmo farta desta casa. Farta de você e desse seu filho chato!”, dispara Ilde, fazendo o garoto chorar.
“As suas malas estão prontas, não?”, atenta Araújo, que pega a bagagem da esposa e arremessa para o outro lado da sala.
“Saia daqui agora!”, exige o advogado.
Discussão sobre este post