Marcos Harter, participante da 17ª ediçao do “Big Brother Brasil“, perdeu a batalha judicial que travava contra a TV Globo por danos morais. Após expulsão do reality por “indícios de agressão física”, o cirurgião plástico entrou com um processo alegando que a sua imagem foi prejudicada pela emissora. A Justiça negou o pedido.
Em 10 de abril de 2017, Marcos foi expulso por agredir Emily Araújo, com quem vivia um problemático relacionamento no programa. Ele chegou a ser denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, mas foi absolvido pelo Tribunal de Justiça. Emily nunca entrou com uma ação judicial contra o médico.
Ao ser processada por Harter, a Globo enviou à Justiça as gravações das conversas que a produção do “BBB” teve com Emilly e ele no confessionário. A defesa do cirurgião alegou que a emissora não mandou todos os vídeos solicitados, mas a Justiça entendeu que o material era suficiente.
Na decisão, a juíza Ana Lúcia Xavier Goldman apontou que Marcos Harter entrou no programa consciente da visibilidade e exposição de sua intimidade publicamente, além de ter autorizado a Globo em contrato a fazer uso de sua imagem. Dessa forma, o canal tinha direito de exibir as imagens que indicavam agressão.
A juíza ressaltou que, diferente do que foi alegado pela defesa, o caso deu notoriedade ao ex-BBB, que ganhou uma base de fãs e ingressou em outro reality show – “A Fazenda”, na Record, meses depois.
Marcos Harter pedia uma indenização de R$ 750 mil. No entanto, com a decisão favorável a Globo, o médico deverá arcar com as custas do processo orçadas em R$ 75 mil. A defesa ainda pode recorrer.
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