Por consequência de suas maldades, Tenório (Murilo Benício) vai chorar a perda de um de seus filhos em Pantanal. No desenrolar da trama, Roberto (Cauê Campos) morrerá pelas mãos de um capanga contratado pelo próprio pai.
O garoto será assassinado por Solano (Rafael Sieg), um sujeito pago pelo grileiro para dar cabo da vida de José Lucas (Irandhir Santos). A essa altura, o caçula de Tenório já estará com a mãe e os irmãos na fazenda do Pantanal.
Logo após o atentado, Roberto encontrará com o matador ainda armado e começará a fazer muitas perguntas. Nervoso com a possibilidade de ser descoberto, Solano dirá apenas que o patrão pediu para conferir o funcionamento da arma.
Em seguida, o rapaz resolverá fazer um passeio de barco, e homem vai fazer de questão de acompanhá-lo para se certificar de que ele não desconfiou de nada. Mais adiante, os dois vão se deparar com uma sucuri.
O matador se esforçará para espantar o bicho, enquanto Roberto fará questão de afirmar que a cobra não come gente. Ironicamente, Solano acabará caindo na água e, desesperado, acabará puxando o filho do patrão com ele.
O personagem de Cauê Campos se afogará. A salvo, o capanga observará o jovem boiando no rio e o colocará de volta no barco. “Coitado. Morreu no abraço da sucuri. A gente se vê do outro lado”, dirá o bandido.
Nesse instante, Roberto começará a recobrar a consciência, cuspindo a água que engoliu. Contudo, Solano aproveitará a oportunidade para se livrar do garoto, jogando-o de volta na correnteza para que morra afogado.
O assassino vai dizer a todos que o filho de Zuleica (Aline Borges) morreu devorado por uma sucuri, o que vai gerar desconfiança em muita gente. Até que finalmente o corpo de Roberto vai aparecer sem sinais de ataque da sucuri.
O fim de Roberto é uma das resoluções da história que o autor Bruno Luperi resolveu modificar no remake. Na versão de 1990, o personagem sucumbiu ao abraço de uma sucuri. A mudança busca passar uma mensagem de preservação ambiental, enfatizando que a cobra é um bicho manso e não deve ser abatido.
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