A Globo vai ressuscitar o Linha Direta, que está fora do ar há 15 anos. O núcleo de jornalismo da emissora, sob a batuta do diretor Mariano Boni, vem desenhando em sigilo o projeto da nova versão do programa que, ao criar simulações de crimes sem solução, ajudou a localizar centenas de foragidos da Justiça entre 1999 e 2007.
De acordo com a colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, a equipe da atração policialesca ainda está sendo montada e ainda não há um nome para apresentá-la. Essa função coube a Marcelo Rezende nos primeiros anos e, depois, a Domingos Meirelles, que ancorou o programa até seu fim.
A expectativa é que o novo Linha Direta ganhe ainda mais impulso hoje em dia, com a ajuda das redes sociais. A ideia surgiu ao se constatar o grande interesse do público por séries do gênero true crime, que contam histórias de crimes verdadeiros, como o da morte da atriz Daniella Perez, da HBO Max.
Vale lembrar que o programa, além de dar destaque a crimes de pouca ou nenhuma repercussão, tinha edições especiais em que resgatava casos famosos, como o homicídio da socialite Ângela Diniz, assassinada em 1976 pelo namorado. Havia ainda episódios pautados em mistério, como a maldição do Edifício Joelma.
Essa será a terceira versão do Linha Direta. Poucos lembram, mas o programa surgiu em março de 1990, comandado por Hélio Costa. No entanto, apenas três meses depois, a alta cúpula da Globo decretou seu fim, aproveitando a desculpa de que o apresentador estava se candidatando ao governo de Minas Gerais.
Relembre abaixo o episódio sobre o Edifício Joelma, que foi ao ar em 2005, um dos mais famosos da história do Linha Direta:
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