O Globoplay, serviço de streaming da Globo, tem em seu catálogo quase todas as novelas exibidas desde 2010 – do “Vale a Pena Ver de Novo” à faixa das 23h.
A principal queixa dos assinantes, contudo, sempre foi a ausência de títulos mais antigos na plataforma. Isso, todavia, está prestes a mudar.
Ainda não existe consenso sobre uma data, mas a certeza é que serão disponibilizadas pelo menos sete novelas das últimas décadas antes do final do ano.
A primeira produção a entrar no catálogo deve ser “Tieta” (1989), de Aguinaldo Silva, Ricardo Linhares e Ana Maria Moretzsohn. Outro título confirmado é “Pai Herói” (1979), clássico de Janete Clair, considerada a maior autora de novelas de todos os tempos.
Dos anos 1980, entrarão no acervo “Fera Radical” (1988), de Walther Negrão, e “Bebê a Bordo” (1988), de Carlos Lombardi.
Da década de 1990, são oficiais as publicações de “Torre de Babel” (1998), de Sílvio de Abreu, e de “O Fim do Mundo” (1996), micronovela de apenas 35 capítulos, com assinatura de Dias Gomes. Já da década de 2000, só “Estrela-Guia” (2001), de Ana Maria Moretzsohn, foi confirmada no pacote.
Curiosamente, todas as novelas que serão disponibilizadas no Globoplay já foram reapresentadas pelo Canal Viva. Uma explicação encontrada é o fato de todas terem seus direitos autorais acertados com os devidos interessados.
Essa experiência vai de encontro a um desejo antigo da Globo: o de atrair mais assinantes para seu serviço de streaming através de títulos de novelas clássicas. A dificuldade costuma ser a liberação de algumas obras antigas.
A ideia, contudo, é até o começo de 2020 colocar à disposição dos assinantes todas as novelas que já foram reprisadas no Viva desde sua criação. Fora isso, existem planos de adicionarem à plataforma novelas antigas “inéditas”, ou seja, que não passaram pelo canal pago.
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