O ator Jackson Antunes foi convocado, às pressas, para integrar o elenco de Todas as Flores, cuja estreia está programada para o próximo dia 17, no Globoplay. A novela começou a ser divulgada ontem na programação da Globo.

O veterano vai dar vida ao personagem Galo, anteriormente destinado a José Dumont, que foi preso na semana passada sob acusação de estupro de vulnerável e armazenamento de conteúdo pornográfico infantil em seu celular. Em sua defesa, Dumont alegou que o material contido no aparelho eletrônico era para a preparação de um novo personagem.
Galo, agora assumido por Antunes, é um homem misterioso ligado ao tráfico de pessoas e apaixonado por Zoé, vilã da trama e interpretada por Regina Casé. O sujeito alicia pessoas em situação de rua para enviar a uma a fazenda de reprodução humana.
Antunes já é o terceiro nome a ser convocado para o papel. Inicialmente, o vilão estava nas mãos de Tonico Pereira, que acabou saindo da produção. Após ter gravado várias cenas, José Dumont foi demitido pela Globo tão logo saíram as notícias sobre sua prisão, na última quinta-feira (15). “Nenhum comportamento abusivo e criminoso é tolerado, ainda que ocorra na vida pessoal dos contratados”, disse a emissora em comunicado.
Efetivado no elenco, Jackson Antunes começará a gravar na próxima semana. Atualmente, ele pode ser visto na telinha como o machista e agressivo Léo, na reprise de A Favorita (2008), de João Emanuel Carneiro, mesmo autor de Todas as Flores.

Prisão por pedofilia
O ator José Dumont, de 72 anos, foi preso em flagrante por posse de pornografia infantil pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ele também é investigado por abuso sexual de um menino de 12 anos.
O crime foi registrado por câmeras de segurança, que flagraram o ator beijando e acariciando o garoto. As imagens foram usadas como base para a abertura da investigação policial. Os oficiais realizaram um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito.
Durante a operação, os agentes encontraram comprovantes de pagamento para o menor, em valores que chegavam a R$ 2.500. Segundo consta, a criança vive em situação vulnerável.
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