O julgamento de Marê (Camila Queiroz), acusada injustamente de ter assassinado Leonel (Paulo Gorgulho), acaba se tornando a ruína de Gilda (Mariana Ximenes) em Amor Perfeito. Para começar, a megera fica atordoada quando Júlio (Daniel Rangel) apresenta provas de que ela comprou o delegado, o promotor e até o dono do jornal da cidade para condenar a protagonista há nove anos.
“O primeiro julgamento de Maria Elisa estava cheio de falhas e, mesmo assim, ela foi condenada e passou oito anos presa, graças aos subornos pagos por Gilda Rubião ao dono de um jornal que deveria informar a verdade, ao promotor que deveria fazer justiça e ao delegado que deveria prender a verdadeira criminosa: Gilda Rubião!”, discursa o advogado.
A vilã berra que é tudo mentira e desmaia, sendo socorrida por Orlando (Diogo Almeida). Nesse momento, o juiz pressiona Sílvio (Bukassa Kabengele) a se explicar. O promotor avisa que está se afastando do caso. Enquanto isso, Gilda se derrete com os cuidados do ex-marido, mas ele retruca que está fazendo apenas sua obrigação como médico.
A vilã volta a ficar aflita ao ver Silvio indo embora. “Estou fora do julgamento. Fui constrangido a me afastar. Agora, vou ter que responder a um inquérito por ter me associado a você. Eu estou perdido! Eu não vou mais aceitar que você diga o que eu tenho ou não que fazer. Boa sorte, Gilda. Você provavelmente vai ser indiciada como suspeita da morte de Leonel”, diz ele.
A situação da ruiva má piora com o depoimento de Normando Carreira (Flávio Ozório), que admite que entregou fotos ao personagem de Paulo Gorgulho comprovando que a esposa o traía com Gaspar (Thiago Lacerda). A revelação causa um burburinho no tribunal. Os amantes suam frio e engolem em seco. O juiz pede ordem para o detive prosseguir.
A descrição daquela noite feita por Normando ativa a memória de Leonel, que está assistindo o julgamento na plateia, sob um disfarce. Ele se lembra do momento em que abriu o envelope e viu as imagens de Gilda e Gaspar. Sua mente também desbloqueia o instante em que a malvada puxa o gatilho do revólver para matá-lo.
Leonel levanta-se, tira o capuz e grita: “Foi ela! Foi a Gilda que atirou em mim!”. Todos ficam boquiabertos. Já Gilda tem um misto de espanto e ódio ao ver o ex-marido vivo. “Leonel?”, diz ela.
Em seguida, o juiz convoca o empresário a depor. Todos os destalhes do crime são desvendados, não restando escapatória para a personagem de Mariana Ximenes, que sai do tribunal direto para a prisão. Marê, então, comemora sua liberdade.
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