Após quase um mês internado, Kayky Brito recebeu alta hospitalar na tarde desta sexta (29). O ator, vítima de um atropelamento no último dia 2, apresentou boa evolução em seu quadro clínico e seguirá com o processo de reabilitação em casa, ao lado da família.
Em boletim médico, o Hospital Copa D’Or informou que as lesões sofridas por Kayky foram corrigidas com sucesso. Ele já havia deixado a UTI na semana passada.

Com o impacto do acidente, o irmão de Sthefany Brito sofreu politraumatismo e traumatismo cranioencefálico. Ele precisou passar por uma cirurgia de fixação de uma fratura da pelve e outra do braço direito, ficando sob sedação por dias.
Em post no Instagram, Tamara Dalcanale, esposa do ator, falou sobre a felicidade em vê-lo superar esse desafio: “Deus foi muito bom com você e te deu essa nova oportunidade de viver. Para você e, também, a nós, para podermos olhar a vida de um outro ângulo, dentro desse cenário”.
“Esse mesmo Deus me deu força para aguentar o que tive que suportar para estar aí com você, ao seu lado, e não desmoronar. E, apesar de tudo, eu segui firme, dia após dia, minuto a minuto”, escreveu a jornalista.

Kayky Brito foi atropelado por um veículo de aplicativo enquanto atravessava correndo a Avenida Lúcio Costa, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele havia ingerido bebida alcoólica, mas não usou drogas, de acordo com laudo. Câmeras de segurança do quiosque onde o ator estava na companhia de Bruno De Luca registraram o momento da colisão e foram fundamentais para as investigações da polícia.
O motorista do carro não vai responder por nenhum crime. A conclusão do inquérito aponta que Diones da Silva dirigia dentro das normas de trânsito e estava inclusive abaixo da velocidade permitida. Além disso, ele parou para socorrer a vítima.
Em entrevista ao Encontro desta quinta (28), Diones contou que ficou com um trauma após o acidente, o que lhe impede de voltar a trabalhar: “Não consigo, ficou o trauma. Vejo uma pessoa na calçada e fico com medo [de a pessoa atravessar na frente do carro]. Aí volto pra casa, não consigo”.
O motorista disse ainda que tem procurado ajuda psicológica para superar esse drama: “A gente precisa de ajuda de um profissional. Não tenho conseguido sair, não tenho vontade, coragem de pegar um volante pra dirigir. Estou buscando ajuda pra poder atender as pessoas como sempre fiz”.
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