Luana Piovani abriu o verbo e falou de tudo em entrevista à nova edição da revista Veja. Colocando em pauta os casos de assédio na Globo que pipocaram nos últimos tempos, a jornalista Sofia Cerqueira questionou se a atriz presenciou ou foi vítima desse tipo de crime nos bastidores da emissora.
Sem papas na língua, a artista contou sobre uma situação de assédio que viveu quando foi escalada para o remake de Anjo Mau (1997). “Vivi um abuso aos 20 anos, mas na época era normal e só me dei conta mais tarde”, iniciou ela.
“Eu e algumas pessoas, entre elas Luiza Brunet, que seria minha mãe no remake de Anjo Mau, estávamos na sala do diretor Carlos Manga (1928-2015). De longe, ele bateu na perna e disse: ‘senta aqui’. Eu pensei: tiozinho ousado. Sentei no braço da poltrona”, relatou a atriz.
No fim das contas, Luana não chegou a fazer a trama, onde viveria a vilã Paula. O papel acabou nas mãos de Alessandra Negrini. “Fui tirada da novela sob o pretexto de que desagregava. Hoje vejo que aquele episódio pode ter pesado”, disse a loira.
Piovani também lembrou um triste episódio que viveu em 2008, quando foi agredida por Dado Dolabella, então namorado. A reportagem quis saber se o ator teve a punição devida.
“Nada. Inclusive porque não me agrediu apenas, mas também a camareira da minha peça. Ele a jogou longe e ela trincou os dois antebraços. Nunca pagou a indenização. Na época, vivi a primeira crise de ansiedade. Não pela agressão, mas pela ressaca daquilo.”
Outro assunto levantado foi o recente embate que Luana teve com J. B. de Oliveira, o Boninho, durante o BBB 22. A atriz se recusou a liberar a imagem dos filhos com o ex-marido Pedro Scooby, o que teria desagradado o diretor do reality.
A jornalista pontuou que Boninho é um nome poderoso dentro da Globo e questionou se a atriz não teve medo de represálias. “Imagina. Poder tenho eu, que não preciso nem dele nem da Globo. Já precisei, não mais”, disparou ela.
Discussão sobre este post