Nesta segunda (28), o Globoplay adicionará em seu catálogo todos os 173 capítulos de “Meu Bem, Meu Mal” (1990), sucesso de Cassiano Gabus Mendes no horário nobre recentemente reprisado no Viva.
A cada 15 dias, a plataforma de streaming adiciona um novo título do passado para os noveleiros de plantão, e chegou a vez de uma das poucas empreitadas de Cassiano na faixa das 20h da Globo.
“Meu Bem, Meu Mal” é uma história clássica e tradicional sobre a disputa por uma empresa, a Venturini Designers. Dois executivos da firma, Ricardo Miranda (José Mayer) e Isadora Venturini (Silvia Pfeifer), vivem uma relação de amor e ódio. Trocam sabotagens no quesito profissional e ocultam de todos o romance que vivem.
Ricardo é odiado pelo sócio majoritário da empresa, Dom Lázaro (Lima Duarte), sogro de Isadora, que também não é muito querida pelo patriarca. Lázaro acredita que Ricardo é filho da traição de sua falecida mulher com seu amigo e sócio, que também não está mais vivo.
A teia de intrigas norteada pelos três personagens guia a narrativa. Em dado momento da novela, Dom Lázaro sofre um AVC e fica imobilizado na cama. Suas caras e bocas, trocando figurinhas com outros personagens, marcaram a trama. Uma das grandes sequências, eternizadas pela novela, é a que Dom Lázaro, com a boca entortada pelo derrame, finalmente balbucia uma frase:
“Eu quero melão”, anuncia o personagem.
A cena é tão marcante que rendeu um livro sobre dramaturgia, assinado por Vitor de Oliveira: “Eu Prefiro Melão”.
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