A cantora Rita Lee, um dos maiores nomes da história da música brasileira, morreu nessa segunda-feira (8), aos 75 anos. Ela havia sido diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença. A família da artista informou seu falecimento em uma rede social.
“Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou”. O velório será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, e, São Paulo, na quarta-feira (10), das 10h às 17h.
Rita foi percursora na incorporação da revolução do rock à explosão criativa do tropicalismo, tendo integrado a banda brasileira de rock mais famosa no mundo, os Mutantes, e compôs músicas na carreira solo com enorme apelo popular sem jamais perder a liberdade e a irreverência.
Rita foi sempre considerada como um ícone de criatividade e empoderamento feminino durante seus quase 60 anos de carreira. Seu título de “rainha do rock brasileiro” veio de maneira natural, mas Lee sempre considerou a alcunha como cafona – preferia “padroeira da liberdade”.
Em 2001, Rita Lee foi agraciada com o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa com “3001”. Ela ainda teria mais cinco indicações à estatueta, e receberia em 2022 o prêmio de Excelência Musical pelo conjunto da obra.
Algumas de suas canções mais lendárias embalaram inúmeras trilhas sonoras de novelas, como a música de abertura de Ti Ti Ti (em 1985 e em 2010), Ovelha Negra, em Mulheres de Areia (1993), Amor e Sexo, em Celebridade (2003), e Reza, em Avenida Brasil (2012).
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