O Globoplay vai disponibilizar três produções nunca antes reapresentadas na telinha, sendo pelo menos uma delas ainda neste mês de julho. Além de A Lua Me Disse (2005), que chega no próximo dia 31, o VOD da Globo resgata em breve Paraíso (2009) e Pátria Minha (1994).

Bem-sucedida trama de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa, A Lua Me Disse (2005) é centrada na batalhadora Heloísa (Adriana Esteves), que cria sozinha o filho Arthur (Guilherme Vieira), fruto de um romance com o herdeiro milionário da poderosa família Bolgari, falecido em um acidente de carro. A mocinha disputa a guarda do menino com a sogra, a megera Ester (Zezé Polessa), enquanto se vê dividida entre o cunhado, o bom-caráter Gustavo (Wagner Moura), e o misterioso Tadeu (Marcos Pasquim).
Exibida originalmente na faixa das 19h, a comédia romântica com ares de chanchada nunca foi reprisada. O texto politicamente incorreto deve ter sido um fator determinante para isso. A trama tem, por exemplo, duas personagens negras assumidamente racistas, além de uma empregada doméstica indígena que sofre maus-tratos das irmãs de sua patroa.
Outras novidades do mês de julho
Nesta segunda (10), o Globoplay libera aos assinantes a premiada minissérie Hoje É Dia de Maria (2005), produção dirigida por Luiz Fernando Carvalho e que conta, de maneira lúdica, uma fábula infantil que permeia o sertão brasileiro e diversas lendas. Na narrativa, a protagonista Maria (Carolina Oliveira) foge do pai alcoólatra e da madrasta má em busca das “franjas do mar”, mas encontra muitas adversidades no caminho, todas armadilhas do diabo Asmodeu (Stenio Garcia).

Na segunda fase da história, Maria (Letícia Sabatella) tem a infância roubada por Asmodeu e, já adulta, envolve-se em uma dramática história de amor com um homem (Rodrigo Santoro) amaldiçoado, que é condenado a ser um pássaro.
Já no dia 17, o público revisita Bambolê (1987), recém-encerrada no Viva. A história, que se desenrola na década de 1950, conta a saga de um viúvo bon vivant Álvaro (Cláudio Marzo), que vive uma relação fraterna e aberta com suas três filhas, e acaba apaixonado pela desquitada e bem-resolvida Marta (Susana Vieira).
O novo relacionamento de Álvaro, bem como a educação que o protagonista dedica às suas herdeiras, são desaprovadas por sua cunhada, a amargurada e conservadora Fausta (Joana Fomm).
Vale lembrar que Coração de Estudante (2002), que também chegou ao fim no Viva recentemente, está disponível na plataforma desde o último dia 3.

O folhetim aborda os dilemas e conflitos de jovens universitários que vivem em repúblicas, longe de suas famílias, tendo como fio condutor o triângulo amoroso do professor e pai solteiro Edu (Fábio Assunção) com a mimada fazendeira Amelinha (Adriana Esteves) e a íntegra advogada Clara (Helena Ranaldi).
O Projeto Originalidade do Globoplay também traz, no dia 24, o resgate de Sangue Bom (2013), comédia romântica que enfim poderá ser acompanhada com a imagem restaurada, além de suas vinhetas de abertura, encerramento e de intervalo.
A produção traz os encontros e desencontros da fútil e mimada it-girl Amora (Sophie Charlotte) com o gentil e batalhador florista Bento (Marco Pigossi), apaixonados na infância, mas que tiveram seus caminhos afastados quando ela foi adotada por uma rica atriz.
Novelas nunca antes reprisadas

Além de A Lua Me Disse, o CEO do Globoplay, Erick Bretas, confirmou no Twitter que, ainda este ano, a plataforma vai trazer de volta a íntegra de duas tramas que ainda não foram reexibidas nem na Globo, nem no Viva: são elas o remake de Paraíso (2009) e a polêmica Pátria Minha (1994), do saudoso autor Gilberto Braga.
Paraíso é uma trama rural romântica sobre o amor proibido entre o peão Zeca (Eriberto Leão) e a jovem noviça Maria Rita (Nathalia Dill). Segundo as lenda, ele é o filho do diabo, em razão de um suposto pacto feito por seu pai no passado, enquanto ela é uma santinha, cujos pretensos milagres são divulgados à exaustão por sua mãe, a beata Mariana (Cássia Kis).
Já Pátria Minha foi marcada, na década de 1990, por baixos índices de audiência e pela saída conflituosa de Vera Fischer e Felipe Camargo do elenco da trama. O protagonista e vilão da narrativa, Raul Pellegrino (Tarcísio Meira), é um rico empresário e que atropela e mata uma pessoa no início da história.

Principal testemunha, a idealista Alice (Cláudia Abreu), recusa a oferta de suborno do poderoso para depor a seu favor e cria-se uma guerra entre ambos. A moça namora justamente com Rodrigo (Fábio Assunção), cuja mãe, a arrivista Lídia (papel de Vera Fischer), decide seduzir Raul para arruinar seu casamento e se tornar a nova senhora Pellegrino. Leia mais sobre a saída da veterana e de seu então marido, Felipe Camargo, da história clicando aqui.