Joaquim (Chay Suede) e Anna (Isabelle Drummond) se reencontram em “Novo Mundo”. E quem propicia a união é Pedro (Caio Castro).
Após Joaquim salvar o príncipe da emboscada armada por Avilez (Paulo Rocha) e Thomas (Gabriel Braga Nunes), o filho de Dom João (Leo Jaime) deve gratidão eterna ao homem, que lhe conta a sua história: foi ele quem salvou a princesa Leopoldina (Letícia Colin) dos piratas no navio que a trouxe ao Brasil, e que seu grande amor é Anna Millman, professora de português da nobre.
Pedro faz questão de levá-lo à Quinta, ajudando-o a rever Anna, e o casal apaixonado se cruza novamente após quatro anos sem notícias.
“Eu voltei para você, meu amor!”, diz Joaquim, com lágrimas nos olhos, diante de uma incrédula Anna.
Mas antes de seguirem para o Palácio, Pedro anuncia aos populares que deve sua vida ao índio branco.
“Esse homem salvou a minha vida e será objeto de minha eterna gratidão. Viva Tinga!”
Avilez se enfurece com Thomas ao saber que o atentado falhou, e teme que a culpa recaia sobre Portugal. O oficial inglês tenta contemporizar, alegando que vão contornar a situação e que nunca irão descobrir a autoria do crime, no entanto, o general, que tem muitas razões para querer tirar o príncipe do seu caminho, principalmente o interesse do monarca por Dulcina (Joana Solnado), não aceita as ponderações do inglês, que sugere que arrumem um bode expiatório.
“Dom Pedro estar vivo não é uma dificuldade, é uma desgraça”, brada Avilez.
Se Pedro se manteve vivo, quem não teve a mesma sorte foi Letícia (Maria João Bastos). A mulher de Ferdinando (Ricardo Pereira), que o acompanhava na mata, fica doente e não resiste. O botânico a enterra na floresta e, junto ao corpo da mulher, deixa uma carta declarando todo o seu amor:
“Tu foste minha melodia, minha voz e meu silêncio. Não pararei de chorar até o fim dos meus dias; agora morro contigo, jamais me sentirei vivo outra vez.”
Enquanto isso, na Taberna… Germana (Vivianne Pasmanter) e Licurgo (Guilherme Piva), precursores do jeitinho brasileiro, conseguem se dar bem à custa de Wolfgang (Jonas Bloch). Apaixonado por Diara (Sheron Menezzes) e no intuito de satisfazer-lhe todas as vontades, o austríaco procura Elvira (Ingrid Guimarães) e lhe propõe ser a professora de boas maneiras de sua mulher. Elvira não hesita em aceitar a oferta, e o casal de trapaceiros, que ouve tudo, explora o estrangeiro.
“Elvira é nossa escrava e o senhor tem que pagar a nós pelos serviços dela”, avisa Germana.
Wolfgang oferece 300 mil réis, o que Germana diz ser pouco. O austríaco aumenta a proposta para 310 mil réis e o negócio é fechado. O trio Germana, Licurgo e Elvira fica exultante com o “negoção”.
Longe da Corte, Chalaça (Romulo Estrela) está cada vez mais interessado em Domitila (Agatha Moreira), que, por sua vez, só tem olhos para Pedro. Ela escreve duas cartas, uma para o príncipe regente, na qual clama por ajuda e fala de sua vida sofrida com os filhos, e outra pra Chalaça, pedindo que a mensagem chegue às mãos do monarca. Chalaça, que quer a dama só para ele, rasga a carta de Pedro e diz a Domitila que um mensageiro está a caminho da Corte levando a missiva. Cortejador, Chalaça a convida para um passeio e os dois se beijam. Irmã de Domitila, Benedita, ciente do histórico infiel da dama, descobre o conteúdo das cartas e a repreende.
“Você é uma desfrutável”, alega Benedita, alvo de tapas de Domitila.