Depois de tanto enrolar, Albieri (Juca de Oliveira) se verá sem saída nos próximos capítulos de “O Clone” e admitirá sua experiência científica para Leônidas (Reginaldo Faria) e Deusa (Adriana Lessa) envolvendo Lucas e Léo (Murilo Benício).
“O Léo é uma cópia do Lucas”, reconhecerá o médico.
“Um clone?”, se espantará Deusa, que começa a passar a mal com a revelação.
A manicure começará a passar mal e será retirada da sala de Leônidas, que ouvirá, atônito, maiores detalhes do experimento genético do amigo.
“Eu tenho consciência do meu fato, do tamanho da contribuição que estou trazendo à sociedade. A partir de agora, o homem vai poder conduzir, programar a revolução da própria espécie. Será que uma conquista desse tamanho não vale destruir os sonhos individuais?”, filosofará Albieri.
“Não quero saber da humanidade. Quero saber de mim. O que você fez? Como foi que você fez?”, questionará o empresário, confuso.
O cientista revelará que tomou a decisão depois que Diogo (Murilo Benício) morreu.
“Quando eu perdi Diogo, perdi minha referência. Ele era um pedaço de mim que ia continuar no mundo quando eu não existisse mais. Como eu vi ele morto, eu olhei para minha vida e o que era? Eu não tinha me tornado o grande cientista dos meus sonhos de estudante. Eu era um médico respeitável, medíocre, que lia com entusiasmo as experiências bem-sucedidas daqueles que tinham a coragem que me faltava de dar a cara a tapa. De me expor ao erro. Peguei as células, fiz a cultura e, depois de um certo estágio de desenvolvimento das células, a Simone [Françoise Forton] entrou na sala dizendo que colheu 32 óvulos de Deusa para fazer a inseminação artificial”, discursará o marido de Edna (Nívea Maria).
Leônidas questionará o porquê do amigo não ter lhe trazido Léo.
“Eu tive medo do escândalo do que poderia provocar, de me expor aos julgamentos dos outros”, argumentará Albieri.
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