O Viva exibirá às 23h desta segunda (9) o primeiro capítulo de “O Clone” (2001), novela de Glória Perez que entra no lugar de “O Cravo e a Rosa” (2000) no principal horário de novelas da emissora.
“O Clone” será exibida de segunda a sábado às 23h, com reapresentação às 13h30, e aos domingos à noite em maratona semanal. Sua sucessora já foi definida: “Mulheres Apaixonadas” (2003), que estreia em agosto.
Relembre a história
“O Clone” narra a história de amor de Jade (Giovanna Antonelli) e Lucas (Murilo Benício). Ela é uma jovem muçulmana e ele é brasileiro. Se apaixonam em viagem de Lucas ao Marrocos e planejam uma vida juntos, mas a fuga do casal é atrapalhada pela notícia de que Diogo (Murilo Benício), irmão gêmeo de Lucas, morreu.
O rapaz precisa voltar ao Brasil sem levar Jade para contornar a crise causada pela tragédia e assumir o comando dos negócios da família. Lucas se torna um homem sisudo e introspectivo, e acaba se casando com a carente perua Maysa (Daniela Escobar), ex-namorada de Diogo que atribui ao novo marido todas as projeções que tinha em seu irmão.
Jade sofre as consequências de sua tentativa de fuga e é obrigada a se casar com um homem que não conhece, escolhido por seu tio, o conservador religioso Ali (Stenio Garcia): Said (Dalton Vigh), que se apaixona verdadeiramente pela mulher, mas sofre por nunca conseguir conquistá-la.
Paralelamente, o melhor amigo de Ali representa seu contraponto: é Albieri (Juca de Oliveira), um médico e cientista com ideias favoráveis à clonagem humana. Padrinho de Diogo, Albieri decide clonar Lucas em segredo como forma de trazer seu afilhado de volta à vida e realiza uma inseminação artificial no útero de Deusa (Adriana Lessa), que acredita estar fazendo um procedimento comum.
Nasce Leandro (Murilo Benício), o clone, que cresce com o apelido de Léo e sendo afilhado de Albieri, mas sem conhecer sua verdadeira origem. Passados vinte anos, os destinos de Jade e Lucas voltam a se cruzar, e tudo fica ainda mais confuso com a descoberta de Léo: ele se apaixona por Jade e ela se vê dividida entre Lucas e o jovem em quem enxerga o homem cheio de sonhos por quem se apaixonou vinte anos atrás.
A trama discutiu toda a complexidade e gravidade do tema de clonagem humana, além de abordar a religião islâmica e os costumes e tradições do povo do Marrocos. A dança do ventre, além de expressões e bordões como “você vai queimar no mármore do inferno”, “expor a figura” e “Inshalá”, caíram na boca do povo.
Outra temática de cunho social muito pertinente abordada foi a conscientização sobre a dependência química. Mel (Débora Falabella), filha rebelde de Lucas e Maysa, se torna viciada em drogas e destrói a vida de seus familiares ao se tornar cada vez mais agressiva e dependente.
Outras personagens que são certamente marcantes são a dona Jura (Solange Couto), a bem-humorada dona de um bar onde os personagens se reuniam e que vivia repetindo “não é brinquedo, não”, e Odete (Mara Manzan), que eternizou a expressão “cada mergulho é um flash”.
O casal Leônidas e Yvete (Reginaldo Faria e Vera Fischer), que vivia entre tapas e beijos, e as maldades da dissimulada estelionatária Alicinha (Cristiana Oliveira) foram outros pontos altos da novela.
Mas o que mais chamou a atenção foi a química entre os protagonistas Jade e Lucas. A cada vez que surgia a trilha “somente por amor”, o público ia a delírio. Antonelli e Benício chegaram a se casar na vida real.
“O Clone” foi um grande sucesso no horário nobre global e foi reprisada em 2011 no “Vale a Pena Ver de Novo”, repetindo o êxito.
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