A Globo anunciou nesta manhã, durante o “Mais Você”, que “O Clone” (2001) é a próxima novela do “Vale a Pena Ver de Novo”. A trama de Glória Perez reestreia dia 4 de outubro, celebrando os 20 anos de seu lançamento. Por uma semana, como de costume, a história fará dobradinha com o atual cartaz da faixa, “Ti Ti Ti”.
Grande sucesso dos anos 2000, “O Clone” já foi reexibida nas tardes da emissora em 2011, quando reergueu a audiência do horário, que estava em baixa com “Sete Pecados” (2007). Em 2020, sua passagem pelo Canal Viva rendeu ótima repercussão, e isso certamente encorajou a Globo a escalar uma nova reprise do folhetim, agora na TV aberta.
Descontentes com os números alcançados por “Ti-ti-ti”, os executivos da emissora querem dar um gás no “Vale a Pena” com uma novela considerada clássica. Essa tática já se mostrou certeira em outros momentos, como quando se optou por reprisar novamente “O Rei do Gado” e “Por Amor”, por exemplo.
Veja abaixo o momento em que Ana Maria Braga anuncia a volta de “O Clone”:
Relembre a história
“O Clone” mescla clonagem humana, cultura islâmica e dependência química para contar uma história de amor impossível, entre a muçulmana Jade (Giovanna Antonelli) e o brasileiro Lucas (Murilo Benício). Os dois se conhecem no Marrocos nos anos 1980 e se encantam um pelo outro, mas a família da moça impõe seu casamento com o rico empresário muçulmano Said (Dalton Vigh).
Lucas também precisa lidar com uma tragédia familiar: seu irmão gêmeo, Diogo, morre tragicamente num acidente de helicóptero e ele é pressionado pelo pai, o milionário Leônidas (Reginaldo Faria), para assumir o comando dos negócios da família. Carente, Lucas acaba se casando com a fútil Maysa (Daniela Escobar), ex-namorada do irmão.
O médico Albieri (Juca de Oliveira), apaixonado por clonagem humana e padrinho de Diogo, fica inconformado com a morte do rapaz e decide clonar Lucas sem o conhecimento de ninguém: insere seu experimento genético no útero da paciente Deusa (Adriana Lessa), que acredita estar fazendo uma inseminação artificial tradicional.
Na segunda fase da novela, Jade e Lucas se reencontram — ela casada com Said e ele com Maysa, e ambos vivendo relacionamentos infelizes. Tudo se complica com a descoberta de Léo (também interpretado por Murilo Benício), o rebelde “clone”, que também se apaixona pela marroquina.
Destaque para a mensagem de combate às drogas da novela, através da personagem Mel (Débora Falabella), filha de Lucas e Maysa, que se torna dependente química, e para o núcleo do bairro de São Cristóvão, cenário mais divertido da trama, onde fica o bar da dona Jura (Solange Couto). Ela imortalizou o bordão “Não é brinquedo não”.
Discussão sobre este post