Contrato fixo, exclusivo e de longo prazo já não é um privilégio de todos os atores na Globo. Aos poucos, isso vem se tornando regalia apenas para nomes do alto escalão – considerados indispensáveis -, como Tony Ramos, Gloria Pires e Adriana Esteves, por exemplo.
Por outro lado, o chamado contrato por obra virou uma opção bem vista por muitos artistas, que buscam trabalhos mais desafiadores em outros canais ou plataformas de conteúdo – como a Netflix – ou enveredam por projetos pessoais. Os atores Marco Pigossi e Bruno Gagliasso são dois exemplos recentes.
Confira a seguir oito atrizes que, por diversos motivos, saíram da Globo nos últimos tempos:
Bianca Bin
Uma das grandes estrelas de sua geração, Bianca Bin estreou em 2009 como a protagonista da “Malhação” e emendou uma série de personagens de destaque, até estrelar “O Outro Lado do Paraíso”.
Recentemente, ela recusou o papel de Josiane em “A Dona do Pedaço” e não teve seu contrato renovado. Por causa disso, deixou o elenco da próxima trama das 19h, “Salve-se Quem Puder”. O primeiro trabalho por obra de Bin na Globo seria em “O Selvagem da Ópera”, mas a supersérie de Maria Adelaide Amaral foi adiada por tempo indeterminado.
Bruna Marquezine
Um dos principais nomes da nova geração, Bruna Marquezine cresceu diante das câmeras e sempre foi requisitada para diversas novelas. Depois de adulta, porém, começou a impor muitas regras para suas escalações.
Primeiro, rejeitou duas protagonistas seguidas – em “Tempo de Amar” e “O Outro Lado do Paraíso”. Na sequência, foi bastante criticada por sua atuação como a vilã de “Deus Salve o Rei”, mas isso não abalou a confiança da Globo em seu trabalho e ela foi convidada para viver Érica, personagem defendida por Nanda Costa em “Amor de Mãe”. Com a nova recusa, Marquezine deixou a Globo para se dedicar aos estudos e agora só trabalhará por obra.
Isabella Santoni
Isabella Santoni estourou em 2014 como a Karina de “Malhação Sonhos”. Passou a ser uma das principais apostas da Globo, até irritar o público como a insuportável Letícia de “A Lei do Amor” e ganhar um papel de pouco destaque em “Orgulho e Paixão”.
Atualmente, a atriz está sem contrato fixo com a emissora e aceitou convite para encarnar uma funkeira sensual na Prime Video, streaming da Amazon.
Malu Mader
Malu Mader sempre foi considerada uma grande estrela: sexy simbol nos anos 1980 e 1990, colecionou uma série de protagonistas em todos os horários da emissora e era a queridinha do autor Gilberto Braga.
No entanto, passou a ser cada vez mais seletiva com seus papéis e durante os últimos 10 anos atuou em apenas três novelas: a segunda versão de “Ti Ti Ti”, “Sangue Bom” e “Haja Coração”. Por considerarem a veterana pouco produtiva, os executivos da Globo optaram por abrir mão do contrato fixo com Malu.
Carolina Ferraz
Carolina Ferraz é um dos nomes que, diferente das outras atrizes mencionadas, dificilmente voltará a aparecer em algum projeto da Globo, ainda que por contrato por obra.
Sem vínculo fixo com a emissora desde 2017, seu último trabalho foi “Haja Coração”, e na sequência, processou a casa por direitos trabalhistas. Aos seus fãs, resta matarem a saudade no “Vale a Pena Ver de Novo”: Carolina deu as caras em três das últimas quatro reprises da faixa vespertina.
Alessandra Negrini
Alessandra Negrini sempre deixou claro que preferia interpretar vilãs do que mocinhas. Suas únicas aparições nos últimos tempos foram em papéis de vigaristas atrapalhadas e cômicas em novelas de época das 18h.
Em razão de sua pouca produtividade, Negrini também deixou a casa e se aventurou no streaming: vai estrelar a série “Cidades Invisíveis“, na Netflix, ao lado de Marco Pigossi, galã que resolveu abandonar a Globo por vontade própria, de olho em outros tipos de trabalho.
Maitê Proença
Um dos maiores símbolos sexuais do Brasil nos anos 1980 e 1990, Maitê Proença andou chamando a atenção recentemente mais por polêmicas do que por seu trabalho. Achincalhou a jovem dublê de seu bumbum em “Liberdade, Liberdade”, sua última novela na Globo, e também passou a ser bastante criticada por suas posições políticas consideradas controversas.
Fora do ar na Globo, Maitê processou a antiga casa e não deve voltar a aparecer por lá tão cedo. Fez participação na série “Bruna Surfistinha“, na Fox, dando vida a uma jornalista lésbica.
Fernanda Vasconcellos
Outra cria da “Malhação”, Fernanda Vasconcellos emendou uma série de heroínas em novelas, devido ao seu carisma e talento, até ganhar uma aguardada vilã em “Haja Coração”.
Fernanda optou por se desligar da emissora para ganhar mais horizontes profissionais na Netflix, e vem tendo uma carreira muito bem-sucedida na plataforma online. Lá, já protagonizou duas elogiadas séries, “3%” e “Coisa Mais Linda“, e ainda dublou a animação de Natal “Klaus“.
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