Trindade (Gabriel Sater) deixará Tenório (Murilo Benício) com a espinha gelada em Pantanal. Tomado pelo cramunhão durante uma roda de viola, o músico revelará que o grileiro é um assassino de longa data: matou pela primeira vez ainda na infância. O mau-caráter entenderá que é dele que se trata a música e sairá correndo.
Em cenas que vão ao ar nesta terça-feira (19), Tenório aparecerá na fazenda de José Leôncio (Marcos Palmeira) sem ser convidado e assistirá a cantoria dos peões. Como sempre, o pai de Jove (Jesuíta Barbosa) terá pedido para Trindade e Tibério (Guito) tocarem Cavalo Preto, mas, vendo o vizinho chegar, deixará que eles cantem outra moda qualquer.
Nesse instante, um vento soprará anunciando a chegada do demônio. Já possuído, Trindade dirá que tocará uma música nova: “Vô tocá uma moda que nunca foi tocada aqui nessa fazenda. Mais que vai falá alto a uma pessoa. É a história d’um boinha e do filho d’um gato”.
Antes do violeiro começar os primeiros versos, José Leôncio explicará aos demais que “boinha” é o filho de um boia-fria (indivíduo que trabalha no campo). Tibério, por sua vez, dirá que gato é o sujeito que “agencia” os boias-frias e os transporta de caminhão para o trabalho nas lavouras.
Com isso, Trindade soltará a voz, cantando uma música que escancara o passado de Tenório, que ninguém ali conhece. Mariana (Selma Egrei) e Irma (Camila Morgado) ficarão impressionadas com a letra, enquanto Alcides (Juliano Cazarré) entenderá que aquilo é uma revelação. Arrepiado, o marido de Maria Bruaca (Isabel Teixeira) tentará disfarçar.
A canção composta pelo diabo narrará a história de um menino que, desolado com a morte de seus pais em um acidente de caminhão, matou o motorista irresponsável, o tal “gato” da música.
Ao mesmo tempo, a novela mostrará Roberto (Cauê Campos) fuçando o caso no computador, procurando fotos e reportagens. Ele não encontrará nada conclusivo, mas ficará quase certo de que foi seu pai quem tirou a vida do homem.
Enquanto isso, Trindade terminará sua apresentação. “Vocês que me perdoem, mas dessa eu não gostei. É tragédia demais pro meu gosto. Com tanta inspiração, vocês podiam cantar alguma coisa mais alegrinha”, dirá Mariana. “A vida também é feita de tragédia. Na verdade, ela é feita mais de tragédia que outra coisa”, afirmará Tenório.
“Tudo bem que a vida não seja nenhum faz de contas. Mas daí a você acreditar que um molecote do quê? Dos seus dez, 12 anos, seja capaz de tirar a vida de um homem por vingança já é demais”, duvidará a mãe de Irma. Ainda em choque, o vilão irá embora.
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