Regininha (Viviane Victorette) terá um final dramático e, ao mesmo tempo, indefinido em “O Clone”. Diferente de Mel (Débora Falabella) e Nando (Thiago Fragoso), a dependente química não terá chance para um recomeço, por mais que ela manifeste esse desejo.
Num momento crítico, Regininha ficará certa de que precisa mudar de vida e se livrar do vício em entorpecentes, mas não terá condições de se tratar como seus amigos. A jovem, então, decidirá procurar a ajuda da única pessoa que poderia socorrê-la.
Em sua última cena, a ruiva abordará a mãe na porta de casa, chorando. “Dinheiro eu não tenho. E em casa você não vai entrar, não”, dirá a senhora, já saindo, sem se comover com a situação da filha. Regininha alcançará a mãe para implorar para ficar.
“Pra quê? Pra você vender o que eu consegui juntar de novo com o maior sacrifício? Pra roubar tudo que eu tenho dentro de casa e sair por aí trocando por droga?”, questionará a mulher.
“Mãe, eu sou doente. Isso que eu tenho é uma doença. Eu só quero ajuda”, dirá a moça. “Tu é uma sem-vergonha. Uma safada! Isso é que tu é! Toma teu rumo e para de me perseguir! Para!”, vai disparar a dona de casa, antes de sair andando.
De joelhos no chão, Regininha desabará no choro. Essa será a última imagem da personagem. Posteriormente, ela será apenas citada. Recuperados, Mel e Nando abrirão uma clínica de reabilitação para dependentes químicos que receberá o nome da amiga.
“Puseram na clínica o nome de Regininha, que eles nunca mais viram e nem sabem se ainda está nesse mundo”, dirá o narrador.
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