Ventila-se, nos bastidores, que Regina Duarte quer voltar a atuar em produções da Globo. No entanto, seu retorno à emissora é visto hoje como improvável depois que a atriz rompeu o contrato de mais de 50 anos para se tornar a Secretária Especial da Cultura do governo de Jair Bolsonaro.
Regina ficou 77 dias à frente da pasta, recebendo muitas críticas do meio artístico. Em uma carta com diversos profissionais do meio, muitos autores se posicionaram contra a atitude de Regina de abraçar o governo. A atriz era apoiadora ferrenha do presidente em suas redes sociais desde sua campanha de 2018, mas saiu do governo decepcionada com a política e quer retomar sua carreira artística.
No entanto, a autora Glória Perez, também conhecida apoiadora do governo Bolsonaro, deseja ter Regina Duarte no elenco de sua próxima novela das 21h – prevista para estrear no primeiro semestre de 2022, ano em que o presidente deve disputar a reeleição.
Apesar do gigantesco renome de Glória Perez dentro da Globo – autora de clássicos como “Barriga de Aluguel” e “O Clone” – e de sua provável facilidade em impor a escalação da atriz em seu elenco, Regina Duarte é fortemente rejeitada por inúmeros colegas de profissão e seu retorno ao set de filmagens seria certamente desgastante.
Regina já estava bastante queimada por seus posicionamentos políticos considerados controversos dentro do meio artístico há um bom tempo. Sua última aparição no horário nobre foi uma discreta participação em “A Lei do Amor” (2016). Ao longo da década de 2010, com exceção de Clô no remake de “O Astro” (2011), Regina ganhou apareceu em cena apenas em duas novelas: “Sete Vidas” (2015) como Esther e “Tempo de Amar” (2017) como madame Lucerne.
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