Mãe está em alta na ficção. O autor João Emanuel Carneiro já garantiu que sua próxima novela das 21h, a estrear no segundo semestre do ano que vem, vai girar em torno de uma mãe muito má.
De olho nisso, relembre outras dez mães pra lá de perversas que já apareceram em algumas novelas.
Odete Roitman (Beatriz Segall)
A grande vilã de “Vale Tudo” (1988) era também uma mãe terrivelmente má. Maltratava e humilhava a filha Heleninha (Renata Sorrah), uma frágil artista plástica que era alcoólatra por se julgar a culpada pela morte do próprio irmão em um acidente de carro – quando na verdade, a causadora pelo acidente havia sido a própria Odete. O outro rebento, Afonso (Cássio Gabus Mendes), se casou com uma vigarista sob a anuência da mamãe, apenas para ficar sob o seu controle.
Maria de Fátima (Glória Pires)
A víbora mais jovem da trama de Gilberto Braga era uma péssima filha, mas também se tornou uma péssima mãe. Grávida do amante César (Carlos Alberto Ricelli), Fátima se atira do alto de uma escadaria para tentar abortar quando descobre que o marido milionário pode ser estéril. Depois, quando tem o filho e é expulsa de casa por Afonso, ela tenta vender a criança a um casal estrangeiro.
Flora (Patrícia Pillar)
Talvez a pior de todas as mães já existentes, a psicopata de “A Favorita” (2008) só se aproximou da filha Lara (Mariana Ximenes), a quem não criou por estar presa por um assassinato, por interesse. Pelas costas, chamava a garota de ‘purgante’ e ‘vaquinha’. Era tão má que orquestrou o sequestro da própria filha e a expôs a perigo.
Carminha (Adriana Esteves)
A loira má de “Avenida Brasil” (2012) tanto amava o filho Jorginho (Cauã Reymond), mas o largou por 12 anos em um lixão. Já a filha mais nova, Ágata (Ana Karolina Lannes), sofria em suas mãos: era constantemente humilhada por ser gordinha.
Branca (Susana Vieira)
A matriarca da família Barros Motta em “Por Amor” (1997) era terrível: superprotegia o filho Marcelo (Fábio Assunção), mas só porque acreditava que ele era o filho bastardo de seu grande amor, Atílio (Antônio Fagundes). No entanto, o herdeiro ilegítimo era Léo (Murilo Benício), que era tratado com todo desprezo pela mãe. A outra filha, Milena (Carolina Ferraz), também não tinha um segundo de paz nas mãos da megera, por namorar um rapaz de classe social mais humilde.
Marta (Lília Cabral)
Em “Páginas da Vida” (2006), a bruaca da vez renegava a gravidez da filha Nanda (Fernanda Vasconcellos), que acabou morrendo depois de ser atropelada justamente após uma discussão ácida com a mãe. Os netos, gêmeos, Marta tratou com diferença: ficou com o menino, mas entregou a menina, portadora de síndrome de Down, para a adoção e mentiu para a família que a criança não havia resistido ao parto.
Bia Falcão (Fernanda Montenegro)
A empresária inescrupulosa de “Belíssima” (2005) era a pior inimiga de seus netos, a quem criou: Júlia (Glória Pires) foi seduzida e roubada por um bandido a serviço da megera, e Pedro (Henri Castelli) morreu nas mãos de um capanga contratado pela bandida. Bia queria, na verdade, matar Vitória (Cláudia Abreu), mulher de Pedro a quem ela odiava. No último capítulo, a vilã descobria que a inimiga era a filha que abandonara ao nascer. “Eu não quis você quando você nasceu, eu não vou querer você nunca na minha vida”, decreta a perversa.
Jezebel (Elizabeth Savalla)
A bruxa de “Chocolate com Pimenta” (2003) só queria saber de joias e vestidos caros: nunca havia trocado uma fralda da filha adotiva, Bernadete (Kayky Brito). Era uma mãe tão relapsa que só foi descobrir que a garota que criava na verdade era um menino quando Bernadete, desesperada, vai ao médico às vésperas de um casamento que sua mãe lhe arranjara com um rapaz rico.
Bárbara (Giovanna Antonelli)
A gravidez da diaba de “Da Cor do Pecado” (2004) foi mero artifício para ganhar dinheiro fácil: ela engravidou do amante pobretão, mas mentiu a vida toda que havia tido um filho do milionário Paco (Reynaldo Gianecchini). O garoto, Otávio (Felipe Latgé), era carente e vivia sendo humilhado e torturado psicologicamente pela mãe desnaturada. Ela era tão má influência que influenciava Otávio a ser racista com Raí (Sérgio Malheiros).
Sophia (Marieta Severo)
A grande vilã de “O Outro Lado do Paraíso” (2017), além de ser uma serial killer, também estava longe de ser um exemplo de mãe: morria de vergonha da filha Estela (Juliana Caldas) em razão do nanismo da moça, a quem obrigava a viver isolada de todos. A outra filha, Lívia (Grazi Massafera), sofreu em suas mãos quando as duas se interessaram pelo mesmo homem, Mariano (Juliano Cazarré). E Gael (Sérgio Guizé), apesar de ser seu queridinho, descobriu que seu comportamento agressivo era fruto dos espancamentos que sofria nas mãos da mãe quando criança.
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