A próxima novela das 21h, “Amor de Mãe”, vai homenagear a mãe brasileira: as guerreiras, sofridas, que fazem de tudo por seus filhos. E terá três mães pra ninguém botar defeito no centro da narrativa.
De olho nisso, relembre dez mãezonas inesquecíveis da teledramaturgia brasileira.
Raquel (Regina Duarte)
A protagonista de “Vale Tudo” (1988) viu a filha desnaturada Maria de Fátima (Glória Pires) vender a única casa da família sem seu consentimento e fugir com todo o dinheiro em busca de um golpe do baú. Viajou atrás da vilã e foi desprezada, mas se reergueu com o próprio trabalho: de vendedora de sanduíche na praia, virou dona de uma rede de restaurantes. E ainda aceitou criar o neto renegado pela própria filha megera.
Helena (Vera Fischer)
A heroína de “Laços de Família” (2000) foi capaz de tudo para ver a filha Camila (Carolina Dieckmann) feliz. Primeiro, abriu mão do namorado Edu (Reynaldo Gianecchini) quando viu o sentimento existente entre ele e a jovem; depois, engravidou do pai biológico de Camila, no alto de seus 45 anos, para gerar um potencial doador de medula óssea que salvasse a garota de uma leucemia.
Maria do Carmo (Susana Vieira)
Mãe guerreira pra ninguém botar defeito, a “Senhora do Destino” (2004) deixou o sertão de Pernambuco com cinco filhos rumo a vida mais digna no Rio de Janeiro. Teve a caçula Lindalva (Carolina Dieckmann) sequestrada pela bandida Nazaré (Renata Sorrah) e dedicou mais de 20 anos de sua vida à sua incessante busca pela herdeira desaparecida.
Helena (Regina Duarte)
A personagem central de “História de Amor” (1995) era uma mulher simples e batalhadora, que estava às voltas com um novo romance na maturidade, enquanto cuidava dos problemas causados pela gravidez precoce da filha adolescente, a mimada Joyce (Carla Marins). A menina ingrata, na verdade, era sua sobrinha, fruto do romance entre sua falecida irmã e o ex-marido: Helena a criou com todo amor e dedicação e nunca deixou que Joyce soubesse seu segredo.
Edilásia Sardinha (Rosi Campos)
A Mamuska, personagem inesquecível de “Da Cor do Pecado” (2004), comandava a família de lutadores de vale tudo com mãos de ferro. Ela preparava sempre uma sopa mágica para os herdeiros tomarem e ganharem força antes de entrarem no tatame. Mas ela também tinha um triste segredo: seu primogênito, Apolo (Reynaldo Gianecchini), teve um irmão gêmeo, Paco (Reynaldo Gianecchini), que acabou sendo criado pelo pai, o rico empresário Afonso (Lima Duarte), sem que ninguém soubesse da existência dos dois irmãos.
Dulce (Cássia Kiss Magro)
A guerreira faxineira de “Morde & Assopra” (2011) trabalhava de sol a sol para custear os estudos do filho Guilherme (Klebber Toledo), que nunca havia sido aprovado no vestibular e torrava tudo com festas. Ao voltar para casa, Guilherme esconde da mãe que não se formou em medicina e, por vergonha de sua simplicidade, a oculta de todos, enquanto tenta dar um golpe do baú na jovem rica Alice (Marina Ruy Barbosa).
Dona Lola (Glória Pires)
No ar em “Éramos Seis”, a dona Lola já foi vivida por Irene Ravache e Nicette Bruno em outras versões da trama. É uma dona-de-casa simples e amorosa dos anos 1920, que cuida com muito zelo dos quatro filhos, enfrentando adversidades como os problemas de convivência e financeiros da família, até ter um final um tanto quanto melancólico.
Lucimar (Dira Paes)
A mãe guerreira de “Salve Jorge” (2012) enfrentou muitos sofrimentos quando a filha Morena (Nanda Costa) se tornou uma das vítimas do tráfico internacional de pessoas. Para livrar a herdeira das mãos dos bandidos, Lucimar moveu céus e terras, e chegou a espancar uma das traficantes, Wanda (Totia Meireles). É inesquecível a cena em que Lucimar perde o chão ao acreditar que Morena está morta.
Ana (Susana Vieira)
A mamma de “A Próxima Vítima” (1995) vive um romance com um homem casado, Marcelo (José Wilker), há vinte anos. E com ele, ela teve três filhos, a quem sustenta sozinha administrando uma cantina italiana. Após ser abandonada por Marcelo, Ana não se dá por vencida e luta por seu amor e pela felicidade dos filhos durante toda a trama.
Griselda (Lília Cabral)
A Pereirão de “Fina Estampa” (2011) trabalhava como ‘marido de aluguel’ desde que fora abandonada pelo marido. Criou sozinha os três filhos, e acabou se esquecendo até da própria vida e autoestima. Ela também enfrenta a rejeição de um filho ingrato, Antenor (Caio Castro), que, depois que entra na faculdade de medicina, passa a ter vergonha da mãe.
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