Apaixonada por outro homem, Léia (Silvia Pfeifer) resolveu colocar um ponto final em seu casamento e pediu o divórcio a Bruno (Antonio Fagundes) em O Rei do Gado. Com a separação, ela espera colocar as mãos em metade dos bens do marido, mas acabará quebrando a cara completamente.
Provando que é muito mais esperto, o milionário colocará um detetive na cola da mulher, descobrindo assim que ela vive um tórrido caso com Ralf (Oscar Magrini), um sujeito sem escrúpulos que está de olho apenas na fortuna que a madame tem direito.
Bruno, que já afirmou que Léia sairá do casamento sem levar nenhum de seus bois, armará um flagrante para deixar a esposa em desvantagem na briga judicial. Acompanhado até mesmo de um delegado, o protagonista invadirá o apartamento onde ela se encontra com o michê.
O plano será perfeito e os amantes serão surpreendidos na maior pegação. O detetive disparará cliques com sua câmera fotográfica, assustando o casal sob os lençóis. “O que vocês estão fazendo aqui no meu quarto?”, questionará Ralf. “O que você está fazendo com a minha mulher na sua cama”, retrucará o rei do gado.
“Mas quem é ele?”, perguntará o crápula. “O meu marido”, responderá Léia, em choque com a situação. “Vocês se vistam que nós vamos conversar na sala!”, ordenará o personagem de Antonio Fagundes. “Eu ia deixar você livre, mas você não teve paciência para esperar”, dirá o ricaço em seguida.
“Você acha mesmo que eu era trouxa de acreditar nas suas histórias quando você saía por aí sozinha pelas estradas?”, continuará Bruno. “O senhor foi maquiavélico”, se intrometerá Ralf, levando uma invertida do marido traído: “Cala a boca que a conversa ainda não chegou no chiqueiro”.
“Eu estou cheio de provas, Léia. E durante esse tempo todo você andou me traindo com esse vagabundo. É foto, gravações… você quer que eu mostre isso para os nossos filhos?”
A perua se desesperará com a ameaça: “Não, pelo amor de Deus! (…) Fala logo o que você quer de mim”. Bruno, então, voltará a dizer que a mulher não terá direito a nenhum de seus bois, principalmente agora que lhe botou chifres, porém não a deixará na miséria.
“Mas não vou deixar você passar fome nessa vida. Até mesmo pelo respeito aos filhos que você me deu”, explicará ele, comunicando que os dois resolverão tudo diante de um juiz. “E se ela não for? Eu acho que os direitos dela não terminam aqui”, dirá Ralf.
Bruno ficará uma fera com a audácia do safado. “Você tem algum túmulo em um cemitério onde possa ser enterrado?”, perguntará o todo-poderoso, intimidando o cafajeste.
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