Depois da briga de Marco Pigossi e Aguinaldo Silva pelo fato do galã ter criticado “Fina Estampa”, outra treta no mundo dos famosos aconteceu nesta quinta-feira (20).
Autor de “Amor à Vida”, Walcyr Carrasco admitiu pela primeira vez, com todas as letras, que matou Nicole, a personagem de Marina Ruy Barbosa, pelo fato da moça ter se recusado a raspar o cabelo – a personagem tinha câncer.
Durante live no Instagram com a jornalista Marcia Piovesan, o novelista detalhou o episódio ocorrido em 2013.
“Quando ela aceitou o papel, tinha combinado que cortaria o cabelo. Ela foi fazer o papel e a história [do corte] foi chegando. Ela não avisou com tanta antecedência que não ia cortar. Se tivesse, eu teria sabido orientar a história para outro lugar. Foram cinco dias e eu tinha que mudar toda a história”, afirmou o dramaturgo.
Carrasco, no entanto, disse que não guarda ressentimentos com a história e que até poderia voltar a trabalhar com a atriz.
“Fiquei chateado, mas isso não quer dizer que não considero a Marina uma boa atriz. E não quer dizer que não trabalharia com ela de novo, desde que as coisas fossem todas conversadas antes”, detalhou.
Versão de Marina Ruy Barbosa
Marina Ruy Barbosa não ficou em silêncio e utilizou seu perfil no Twitter para dar sua versão dos fatos.
“Nunca falei sobre isso e sei que o que não faltam são histórias bem distantes da verdade. Aproveitando a fala do Walcyr, ‘desisti’ pois o que tinha sido combinado e dito pra mim sobre a história, sobre a personagem, não foi feito. Uma pena que na época não pude falar diretamente com o autor. Uma pena não ter tido a chance de conversar e entender o que se passava na cabeça do Walcyr. Como atriz, não queria só o sensacionalismo. E como menina/mulher aos 17 anos, só valeria a pena se fosse para tratar da doença com muito respeito e atenção e fazer uma ação social sobre câncer linfático”, explicou.
Ainda segundo a atriz, a relação entre atores e autores mudou com o passar do tempo.
“Hoje ninguém é mais inacessível e essas hierarquias são tratadas de uma forma bem mais saudável nos ambientes de trabalho”, finalizou.
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