A supersérie “Onde Nascem os Fortes” está em sua reta final e um dos saldos positivos é com certeza a participação de Alice Wegmann como protagonista. Escalada após Pamela Tomé, a Jane de “Orgulho & Paixão”, ter sido remanejada para a novela das seis – decisão que se considera bem acertada, já que Alice está há mais tempo na telinha e obteve boa recepção em seus papéis –, a atriz conquistou agora, público e crítica com sua mocinha às avessas.
É chegado, entretanto, o momento de se despedir de Maria, e Alice, em entrevista ao F5, revelou um grande aperto ao se deparar com esse processo: “É difícil acabar. É quase como se uma pessoa muito próxima morresse, é um luto que a gente vive. Pra mim é muito dolorido. Estou me acostumando que não vou viver mais essa parte de mim, que é a Maria”.
Com um personagem tão importante, que além de tudo, se distancia do estereótipo convencional da boa moça que estamos acostumados a ver, Alice declara, ainda, que a personagem criada por George Moura e Sérgio Goldenberg é um dos papéis mais importantes de sua carreira, e não é difícil decifrar o porquê dela ser tão apegada a ele. Não só uma oportunidade e tanto, sua “cangaceira do sertão moderna”, como bem gosta de definir, provoca reflexões sobre o papel da mulher numa sociedade onde na maioria das vezes o homem é que ocupa o papel central e o de justiceiro. Para uma atriz que é frequentemente vista defendendo diversas causas em evidência, entre elas, a feminista, deve ser um grande prazer poder utilizar do seu trabalho para chamar atenção a questões importantes.
Estudando Comunicação na PUC-RJ, Alice também revela que só fará outra novela quando terminar sua faculdade, o que esperamos que aconteça antes dos preparativos para “Tróia”, primeira novela das nove de Manuela Dias que estreia no ano que vem, começarem. É que ela está cotada para um dos principais papéis da produção e seria, além disso, mais uma parceria dela com a autora, com quem trabalhou em “Ligações Perigosas”, vivendo a ingênua Cecília.
Término das Gravações
As gravações de “Onde Nascem os Fortes” se encerraram há mais ou menos duas semanas e a reta final promete várias surpresas para o público. Está quase na hora de se despedir da supersérie do sertão e de Maria, a mocinha incomum que deu um novo status à carreira de Alice Wegmann e desconstruiu padrões de gênero.
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