O tempo não para. Desde os primórdios da civilização, o tempo avança implacável, sem esperar que as pessoas se adaptem aos seus avanços, trazendo consigo revoluções extraordinárias para a vida em sociedade. E se você dormisse em um século e, de repente, acordasse em outro? Outra sociedade, outros costumes, avanços tecnológicos incalculáveis, praticamente outro mundo, muito diferente daquele em que vivera.
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Esse é o cenário em que a família Sabino Machado vai despertar após muitos anos congelados. No distante ano de 1886, os abastados moradores da São Paulo do século XIX são donos de extensas terras que exploram ouro e minério, além de fazerem investimentos em telefonia, uma modernidade da época. Para conhecerem um estaleiro adquirido na Inglaterra, Dom Sabino (Edson Celulari) e seu clã embarcam no Albatroz, um dos navios mais seguros daquele tempo. Fiel súdito da monarquia, Dom Sabino sonha com um título de nobreza e também deseja manter sua filha mais velha, Marocas (Juliana Paiva), longe das más línguas da cidade, uma vez que ela havia acabado de recusar um casamento no altar. Uma visita à Patagônia, porém, muda o destino dos passageiros do Albatroz. Assim como o Titanic, o navio se choca com um iceberg e uma tragédia sem precedentes se abate sobre os tripulantes.
Devido à baixa temperatura da água, o navio naugrafa e parte dos passageiros acaba congelando. Além de Dom Sabino e Marocas, também congelam Dona Agustina (Rosi Campos), a matriarca, suas filhas gêmeas Nico (Raphaela Alvitos) e Kiki (Nathalia Rodrigues), a preceptora Miss Celine (Maria Eduarda de Carvalho), o guarda-livros Teófilo (Kiko Mascarenhas), o jovem Bento (Bruno Montaleone), apaixonado por Marocas, o cão fox terrier Pirata e ainda os escravos Cairu (Cris Vianna), Damásia (Aline Dias), Cesária (Olívia Araújo), Menelau (David Junior) e Cecílio (Maicon Rodrigues).
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132 anos depois, em 2018, um enorme bloco de gelo se aproxima da praia do Guarujá, em São Paulo. O jovem empresário Samuca (Nicolas Prattes), humanista, engajado em causas sociais e dono da holding SamVita e da Fundação Vita, é o primeiro a avistar o sintuoso monumento enquanto surfa na praia. Fascinado e perplexo, ele se encanta de imediato pelo rosto sereno e belo de Marocas, emoldurado pelo gelo, como se fosse uma obra de arte viva. A ameaça de uma fissura no bloco faz Samuca se agarrar ao pedaço do iceberg com Marocas, na intenção de salvá-la. Puxados pela correnteza, eles vão parar na fictícia Ilha Vermelha, onde o biológo Marino (Marcos Pasquim) vive isolado com sua esposa.
Enquanto isso, os demais congelados são levados para a Criotec, laboratório especializado em criogenia (estudo de baixas temperaturas), e serão examinados pela cientista Petra Vaisánen (Eva Wilma). O fenômeno que manteve treze pessoas congeladas por mais de um século causa comoção na sociedade e vira caso de segurança nacional. Cada um dos congelados despertará pouco a pouco e à sua maneira no Brasil do século XXI, tendo que enfrentar uma realidade contemporânea e as novas formas de interações sociais e pessoais. Os ilustres viajantes descobrirão que, definitivamente, o tempo não para.
As gravações da novela já começaram e parte das sequências que vai retratar o século XIX, mostrado apenas no primeiro capítulo, contará com imagens gravadas em Mangaratiba e Sapucaia, municípios do Rio de Janeiro, e nos Estúdios Globo. Além disso, as primeiras cenas já ambientadas no século XXI também foram rodadas nos litorais do Rio de Janeiro e de São Paulo e ainda vão percorrer as ruas da capital paulista.
“O Tempo Não Para“, escrita por Mario Teixeira e com direção artística de Leonardo Nogueira, tem previsão de estreia para o segundo semestre. A trama tem colaboração de Bíbi Da Pieve e Tarcísio Lara Puiati e direção-geral de Marcelo Travesso e Adriano Melo.
Com informações da Globo Comunicação.