Nos próximos capítulos de O Rei do Gado, Geremias (Raul Cortez) tira a máscara de Rafaela (Glória Pires) e abre o jogo sobre um crime que ele mesmo cometeu. Após descobrir que a morena não é neta biológica de seu irmão Bruno (Marcello Antony) e trazer ao Brasil o sobrinho-neto Giuseppe (Emílio Orciollo Netto), o fazendeiro decide ter uma conversa a portas fechadas com a impostora. Sendo franca, ela dá sua palavra de que não sabia que não é uma Berdinazi, pois sua avó sempre contou que seu pai era filho de Bruno. Entenda aqui.
O milionário, contudo, fica determinado a esclarecer as mentiras criadas por Rafaela desde que Luana/Marieta (Patrícia Pillar) chegou à fazenda. Ele diz que impediu que ela fosse presa, já que o delegado Valdir (Tadeu di Pietro) decretou sua prisão preventiva pela confissão de que teria ajudado Marcos (Fábio Assunção) a matar Fausto (Jairo Mattos). Rafaela insiste em dizer que foi exatamente assim que tudo aconteceu. Mas Geremias retruca que a história é uma farsa e quase parte para cima da pilantra, que questiona como ele tanta certeza disso.

Nesse momento, o personagem de Raul Cortez revela: “Porque eu, eu matei aquele desgraçado”. Rafaela fica chocada, e o milionário afirma não ter remorso algum por ter acabado com a vida do assassino de Olegário (Rogério Márcico). A usurpadora, então, quer saber o motivo de ele ter deixado ela insistir na acusação contra Marcos. Geremias diz que não desmentiu a versão porque era conveniente para separar Bruno (Antonio Fagundes) e Luana/Marieta. “Você não é uma Berdinazi legítima, mas é pior do que se fosse. Você devia ser uma Mezenga para abrigar tanta maldade nesse seu coração”, diz ele.
“Então o senhor não me considera nada sua?”, pergunta Rafaela, cabisbaixa. O ricaço responde que não, pois o que conta é o sangue. Nesse momento, ela diz que é a hora de acabar com todas as mentiras: “Eu não entreguei arma nenhuma para o Marcos, não vi a Marieta entregando arma para o Bruno e nem enterrando bala nenhuma. Agora, o senhor vai confessar para o delegado Valdir que matou o Dr. Fausto?”. Geremias devolve a indagação: “E você vai confessar como sabia que aquela bala tava enterrada naquele lugar? E se não foi a Marieta que enterrou, quem enterrou?”.

Rafaela, então, confessa que ela própria enterrou a bala, mesmo sem saber explicar como a encontrou no meio do cafezal. Geremias diz que o delegado encontrou impressões digitais dela em sua caixa de balas. A moça afirma que o policial está blefando. “Mas você esqueceu que aquela caixa era de plástico”, lembra ele. Ela garante que era de papelão, e nesse instante é desmascarada. “Como pode ter certeza? Você pegou as balas daquela outra caixa que eu tenho lá quando carregou aquela arma?”, pergunta o fazendeiro.
A vilã gela: “Outra caixa?”. Geremias a encara, triste e decepcionado: “Você me deu aquele tiro. Mas agora me fala, por quê? O que que eu te fiz de mal nesta vida maledeta para merecer isso?”. Sem ter como explicar a maldade que fez, Rafaela não diz nada, apenas abaixa o rosto, de costas para o “tio”, enquanto ele chora.
Discussão sobre este post