Em Tieta, Perpétua (Joana Fomm) se depara com uma verdade perturbadora: Tieta (Betty Faria) e Ricardo (Cássio Gabus Mendes) estão vivendo um romance em segredo.
Sem aviso, ela invade o quarto da irmã e a encontra em um momento íntimo, dividindo a cama com um homem cuja identidade, a princípio, a malvada desconhece.
O que Perpétua não imagina é que esse amante misterioso é ninguém menos que seu próprio filho. A relação entre Tieta e Ricardo, marcada por um desejo proibido, já vinha se desenrolando em segredo. Apesar das dúvidas e do peso do tabu por serem tia e sobrinho, os dois sucumbem à paixão. O rapaz, que outrora sonhava em seguir a vida religiosa, abandona seus votos para se entregar completamente a esse amor.

No instante que Perpétua entra de sopetão pela porta, Tieta age rápido, cobrindo o rosto de Ricardo com o lençol. A beata, porém, não se cala. Enfurecida, ela despeja uma torrente de acusações:
“Eu sabia! Eu sabia que você tava de novo na vadiagem, recebendo tudo quanto é homem na sua cama, rolando na cama da devassidão… Sua quenga, maldita! Você quer estragar de novo o nome da família?”
“Vai ver que esse daí na sua cama tem nome! Mas eu vou descobrir o nome do seu macho e vou gritar pra cidade inteirinha o pecado de vocês!”, detona a malvada. “Tu não tem o direito de entrar no meu quarto”, retruca Tieta. “Deus me deu esse direito!”, devolve a jararaca.
Determinada, Perpétua avança até a cama e, com um puxão, revela o rosto de Ricardo. O choque é inevitável. No entanto, em vez de enfrentar a realidade, ela opta por uma saída dramática, clamando que perdeu a visão, gritando como se o impacto a tivesse cegado. Tudo não passa de teatro, mas todos acreditam.
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