Os piores pesadelos de Lola (Glória Pires) se tornarão realidade em “Éramos Seis”.
O maior desejo da matriarca sempre foi ver sua família unida e feliz. Porém, tudo começou a desabar quando o marido Júlio (Antônio Calloni) faleceu. O primeiro filho a deixar Lola para trás será Julinho (André Luiz Frambach).
Ganancioso, o rapaz aceitou a proposta de Assad (Werner Schunemann) de gerenciar a loja de tecidos que o turco abrirá no Rio de Janeiro. Apesar de inicialmente contrária à decisão do filho, Lola já abriu mão de sua felicidade e consentiu que Julinho partisse.
Nos próximos capítulos, a morte voltará a rondar a família Lemos. Durante o último jantar em família com todos os filhos vivos, Lola terá um mau pressentimento e se questionará, sozinha, qual será o próximo a deixá-la.
Em seguida, Carlos (Danilo Mesquita) morrerá. O primogênito vai tomar um tiro durante uma confusão entre policiais e manifestantes. Apesar de ser operado, o rapaz não resistirá ao ferimento e morrerá no hospital, nos braços de Alfredo (Nicolas Prattes). Antes de partir, Carlos pedirá que o irmão rebelde não deixe Lola desamparada.
O próximo passo do calvário da viúva será Isabel (Giulia Buscaccio). Genu (Kelzy Ecard) contará para a amiga que viu sua filha no cinema com um homem mais velho.
Confrontada por Lola, a jovem admitirá que está namorando Felício (Paulo Rocha).
“Mas como? Por que não trouxe o rapaz aqui?”, perguntará a quituteira.
Isabel, então, admitirá que Felício é casado, para decepção de Lola.
“Casado, minha filha. Caiu na conversa de um malandro, foi iludida como sua tia. De que adianta namorar desse sujeito, se não pode casar-se”, lamentará a matriarca.
Isabel, contudo, não desistirá do amor por Felício e sairá de casa para viver com o quarentão. Por fim, Alfredo será o último a abandonar Lola, quando decidir se tornar marinheiro e sair em aventuras pelo mundo.
Como no livro e nas outras versões da novela, Lola caminha para seu desfecho trágico: terminará sozinha em um pensionato de freiras.
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