É muito provável que Tião Galinha (Irandhir Santos) tenha um final diferente do original em Renascer. Em 1993, quando perdeu todas as esperanças de conquistar o seu pedacinho de chão, o personagem, então interpretado por Osmar Prado, tirou a própria vida enforcando-se na cela de uma prisão, deixando um bilhete em que se lia apenas o seguinte:
“Quem trabalha e mata a fome não come o pão de ninguém. Quem ganha mais do que come sempre ganha o pão de alguém.”
O autor Bruno Luperi, que escreve o remake, considera a cena inapropriada para os dias de hoje e especula-se que o ex-catador de caranguejo deve ter um destino mais otimista dessa vez. A informação é do site Notícias da TV.
O desenvolvimento de Tião começa a se transformar à medida que ele busca um propósito em sua vida, haja vista que ele está descontente por depender da esposa, que trabalha como cozinheira no casarão de Rachid (Almir Sater).
Deixando a fixação pelo diabinho da garrafa de lado, o pobre homem segue os conselhos do pastor Lívio (Breno da Matta) para estudar a Bíblia.
Em meio a isso, Tião, triste por concluir o trabalho de pintar a escola e não ter outra ocupação, aceita ir com o religioso até um acampamento de sem-terra à beira da estrada.
Lá, o marido de Joana (Aline Carvalho) conhece Dalva (atriz ainda não divulgada), uma mulher que o inspira a ajudar os outros e perseguir uma causa que vá além de suas próprias necessidades.
Ela sugere que Tião deveria se tornar pastor, reconhecendo nele a capacidade de falar sobre os ensinamentos de Deus e a generosidade em ajudar as famílias do assentamento sem esperar nada em troca.
O ex-funcionário de Egídio (Vladimir Brichta), por sua vez, fica muito satisfeito em colaborar na reconstrução das barracas destruídas pelos jagunços dos fazendeiros da região e tem até uma pequena aula sobre reforma agrária dada por Lívio.
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