O Ministério Público de São Paulo (MPSP) apresentou uma denúncia contra Júlio Cesar de Oliveira, acusado de gravar e compartilhar, sem consentimento, um vídeo íntimo do ator Reynaldo Gianecchini.
A denúncia, feita pela promotora Ana Maria Aiello Demadis, afirma que Júlio poderá ser enquadrado em dois artigos do Código Penal, com a possibilidade de uma condenação de até cinco anos de reclusão, além de ser obrigado a pagar uma indenização de pelo menos R$ 100 mil a Gianecchini. As informações são da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
Tudo começou em 2018, quando Júlio, de forma persistente, tentava contato com o ex-galã da Globo pelas redes sociais. Contudo, o primeiro contato entre eles só ocorreu em 2022, quando o ator decidiu responder às mensagens, dando início a uma amizade virtual.
De acordo com a promotora, em janeiro de 2023, durante uma videochamada, Júlio convenceu Gianecchini a se despir e se masturbar. Sem que o famoso percebesse, essas imagens foram registradas pelo amigo em seu celular, sem qualquer autorização.
O caso tomou grandes proporções quando o vídeo vazou nas redes sociais em dezembro do ano passado, expondo o ator em um momento íntimo.
Embora Júlio tenha alegado que o vídeo foi divulgado após um suposto hackeamento de seu celular, a promotora aponta que as provas coletadas não sustentam essa versão. Pelo contrário, há indícios de que ele já teria realizado ações similares anteriormente, sugerindo uma prática recorrente.
O Ministério Público optou por não oferecer um acordo de não persecução penal, principalmente devido ao histórico do acusado e sua falta de confissão formal do delito.
No Instagram, Júlio se apresenta como uma figura pública, com cerca de 300 mil seguidores. Em uma das postagens, ele exibe uma faixa de vice-Mister Beleza do Rio Grande do Sul.
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