A Polícia Civil da Bahia esclareceu que não há evidências de que o assassinato de João Rebello tenha relação com qualquer envolvimento do DJ e ex-ator com atividades criminosas, afastando a hipótese de “acerto de contas” ou vínculo com o tráfico de drogas.
“A linha de investigação tem levado à impossibilidade de qualquer envolvimento da vítima em atividade criminosa. Com profundo respeito à vítima e seus familiares, assumimos o compromisso da transferência das informações”, diz a nota assinada pelo delegado Bruno Barreto Garcia.
O crime aconteceu em Trancoso, na Bahia. Na noite de quinta (24), João, de 45 anos, estava em sozinho em seu carro quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram e dispararam vários tiros a queima-roupa, fugindo logo em seguida, de acordo com testemunhas.
Até o momento, nenhum suspeito foi preso, mas o veículo que teria sido utilizado pelos assassinos foi encontrado no dia seguinte.
Mãe do ex-ator, Maria Rebello acredita que o filho foi confundido com outra pessoa, uma linha que também está sendo considerada pela investigação.
Neste domingo (27), o corpo de João foi velado e sepultado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.
Sobrinho do falecido diretor Jorge Fernando, João Rebello começou sua carreira na infância, destacando-se em várias novelas da Globo, como Bebê a Bordo (1988), ao lado de Tony Ramos, e Vamp (1991). Ele abandonou a atuação ainda na década de 1990 e passou a trabalhar com música, como DJ e produtor.
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