Em Renascer, Egídio (Vladimir Brichta) sente o bafo da morte em seu cangote ao ser atingido por um tiro. A identidade do atirador, porém, não deve ser revelada tão cedo, tendo em vista que não faltam suspeitos interessados no fim do maldito. O autor Bruno Luperi deixa o mistério pairando na novela das nove.
Tudo acontece a partir da tensão que se cria entre Egídio e João Pedro (Juan Paiva), que atinge um novo pico nos capítulos que estão por vir. O coronel não hesita em encomendar a morte do próprio genro, ignorando até mesmo a recente perda da neta — como já se sabe, a filha de Sandra (Giullia Buscacio) não resiste ao parto prematuro.
Indignado por João Pedro se recusar a fechar um negócio envolvendo a produção de cacau, Egídio ordena que Marçal (Osvaldo Mil) execute o mocinho. Mas, ironicamente, é o vilão quem acaba com uma bala no peito. E mais: o infeliz só não morre graças ao socorro imediato do tabaréu.
A sequência que culmina com o tiro se dá em uma estrada, onde João Pedro e Egídio — acompanhado por Eliana (Sophie Charlotte) — aparecem dirigindo em direções opostas. De um lugar com visão privilegiada, a pessoa que puxa o gatilho observa os carros se aproximando, com condições de matar quem bem quiser.
A figura misteriosa finalmente atira. João Pedro perde o controle da direção, mas é hábil o suficiente para descer e, com sua arma em punho, se esconder atrás do veículo. Egídio, por sua vez, surge sangrando, ferido no peito.
“Eliana… O maldito… O maldito me acertou… Me pegou de jeito… Aquele maldito…”, diz o fazendeiro, acusando o genro, que se aproxima para acudi-lo. A personagem de Sophie Charlotte mostra-se angustiada, embora também possa ter tramado tudo com Damião (Xamã).
Mais que depressa, João Pedro leva o sogro para a vila, onde José Augusto (Renan Monteiro) realiza uma cirurgia improvisada e crucial em cima da mesa de sinuca do bar de Norberto (Matheus Nachtergaele). O médico retira o projetil e estanca a hemorragia.
Já fora de perigo, Egídio continua certo de que o marido da filha é quem queria vê-lo morto. Ao ouvir isso, Sandra sugere que o ódio do pai pela família de José Inocêncio (Marcos Palmeira) pode estar cegando-o para o verdadeiro culpado, que pode estar mais próximo do que ele imagina.
Com isso, o marido de Eliana começa a desconfiar até mesmo de Marçal, já que, dias antes, ele terá marcado o capanga com ferro em brasa feito gado.
Enquanto o mistério não é resolvido, Nórcia (Edmilson Barros) trata de eleger um culpado e prende o pobre Tião (Irandhir Santos). O delegado acredita que o ex-catador de caranguejo agiu a mando de José Inocêncio, que teria pago o serviço lhe dando a garrafa com o diabinho.
Quem atirou em Egídio?
Na trama original de 1993, o crime foi cometido por Damião (Jackson Antunes) com a ajuda de Deocleciano (Roberto Bonfim). O jagunço preparou a tocaia para o coronel interpretado por Herson Capri por não engolir o romance dele com Eliana (Patrícia Pillar).
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