
Em Renascer, Egídio (Vladimir Brichta) fica gravemente ferido ao ser baleado em uma tocaia. O desalmado, porém, consegue sobreviver, e a novela foca na lista de suspeitos pelo atentado.
O vilão não titubeia em incriminar João Pedro (Juan Paiva), mas as investigações logo inocentam o caçula de José Inocêncio (Marcos Palmeira), indicando que Marçal (Osvaldo Mil) pode ser o verdadeiro autor do disparo.
A sequência sangrenta irá ao ar no capítulo desta sexta (19). Enquanto viaja com Eliana (Sophie Charlotte) até Ilhéus, Egídio acaba alvejado por um tiro no peito. Por ironia do destino, João Pedro — que estava marcado por ele para morrer — vem na mesma estrada e rapidamente socorre o sogro, chamando Augusto (Renan Monteiro) para ajudar.
Os primeiros socorros são realizados na venda de Norberto (Matheus Nachtergaele), onde o médico constata a gravidade da situação:
“Não tem buraco de saída. Se eu não tirar a bala e estancar a hemorragia, nem adianta levar até o hospital.”

Augusto, então, realiza uma cirurgia improvisada na mesa de sinuca do bar, salvando a vida do coronel. Enquanto isso, a notícia se espalha pelo vilarejo, fervilhando especulações sobre a identidade do atirador.
Sandra (Giullia Buscacio) teme que seu marido tenha atentado contra seu pai. Mariana (Theresa Fonseca), por sua vez, desconfia de Marçal, que sumiu na hora em que tudo aconteceu.
Cenas da trama sugerem ainda que Damião (Xamã), Zinha (Samantha Jones), Deocleciano (Jackson Antunes) e Bento (Marcello Melo Jr) tinham interesse em mandar o inimigo dos Inocêncio ir abraçar o capeta.
Determinado a incriminar João Pedro, Egídio o acusa assim que recupera a consciência. Até Tião (Irandhir Santos) é preso injustamente durante uma investigação. Contudo, o delegado Nórcia (Edmilson Barros) descobre uma ligação entre o atentado e a morte de Venâncio (Rodrigo Simas), e logo informa ao fazendeiro:
“Eu solicitei um exame de confronto balístico para confirmar as minhas suspeitas, coronel. O tiro que matou José Venâncio e o que acertou o senhor foram deflagrados pela mesma arma!”
Egídio se surpreende ao ouvir isso, já que foi ele quem assassinou o publicitário. Em seguida, o canalha percebe que seu rifle está com uma munição a menos, e lembra-se de tê-lo mostrado a Marçal pouco antes do ataque.

“Mas não pode ser… Marçal não faria uma coisa dessas comigo… Faria? Por quê?”, pergunta a si mesmo o personagem de Brichta, antes de se recordar de todas as humilhações que já fez o empregado passar, inclusive o dia que o marcou com ferro em brasa.
“Eu lhe mato, seu maldito! Ah, mas eu juro que mato! Só que antes eu vou lhe fazer sofrer, que é para você ver o que acontece com quem ousa trair a minha confiança!”, promete o vilão, certo de que o fiel escudeiro foi seu algoz.
Mais tarde, Egídio inflige Marçal a uma tortura desumana, jogando-o dentro de um forno em chamas, do qual o infeliz não sai vivo.
Quem atirou em Egídio?
Na trama original de 1993, o crime foi cometido por Damião (Jackson Antunes) com a ajuda de Deocleciano (Roberto Bonfim). O jagunço preparou a tocaia para o coronel interpretado por Herson Capri por não engolir o romance dele com Eliana (Patrícia Pillar).
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