Paraíso Tropical chega ao fim com uma sequência eletrizante, que traça o trágico destino de Olavo (Wagner Moura) e Ivan (Bruno Gagliasso), além de desvendar o maior mistério da trama: o assassinato de Taís (Alessandra Negrini). Sem mais nada a perder, o vilão confessa que matou a gêmea má após ser chantageado.
A derrocada de Olavo é arquitetada por Daniel (Fabio Assunção), que conta com a ajuda de Amir (André Gonçalves) para apurar como o rival desviou os fundos de pensão da empresa para incriminá-lo. O hacker logo descobre que a transferência foi feita de um cyber café e o mocinho trata de desmascarar o bandido diante de Antenor (Tony Ramos).
Diante da exposição de suas artimanhas, Olavo tenta uma fuga desesperada ao lado de seu cúmplice Jáder (Chico Diaz), que acaba sendo mortalmente ferido no meio do caminho. Antes de seu último suspiro, o capacho só tempo de revelar um segredo para Antenor. É assim que o ricaço descobre que Ivan é seu filho.
Olavo escondeu a vida toda a verdadeira origem do irmão. Até mesmo Marion (Vera Holtz) fica pasma ao saber que o filho que sempre rejeitou — e que adotou recém-nascido — é herdeiro de uma fortuna. O personagem de Wagner Moura, que confidenciou a informação apenas a Jáder, pretendia ficar com tudo após acabar com a vida de Ivan, Marion e Antenor.
Taís ouviu a conversa dos comparsas e, como era de seu feitio, exigiu uma grana alta para ficar de bico fechado. Ela não contava que estava assinando sua sentença de morte. Um flashback mostra que Olavo colocou uma substância na bebida da megera, que, já inconsciente, foi deixada para morrer, asfixiada por gás, na cozinha do apartamento de Daniel.
É o personagem de Fabio Assunção, aliás, quem arranca toda a verdade da boca do inimigo, que faz questão de vomitar tudo o que aprontou, deixando Ivan consumido pela ira. Num ímpeto, o rapaz toma o revólver das mãos de Daniel e atira no peito do irmão, que revida. Nenhum vive para contar história. “O bastardo tinha que ser eu”, diz Olavo antes de fechar os olhos para sempre.