Em Cabocla, Felício (Sebastião Vasconcelos) sofreu uma brutal agressão, o que comoveu os moradores da pequena Vila da Mata. A violenta emboscada quase tirou a vida do camponês. Ele sobreviveu, mas perdeu a fala.
Todos ainda estão intrigados sobre quem foi o mandante do crime, cuja identidade só será revelada nos momentos finais da trama.
O Coronel Justino (Mauro Mendonça) tornou-se o principal suspeito da covardia, já que estava furioso por ter perdido suas terras para Felício. Com o apoio do Coronel Boanerges (Tony Ramos), o idoso conseguiu garantir na Justiça o direito de permanecer no terreno onde mora com a família.
Enquanto as suspeitas pairam, a violência da agressão gera consequências trágicas. O capanga Desidério (Paulo Vespúcio) acabará confessando que foi ele quem espancou Felício.
Em um momento de embriaguez, ele provoca Tobias (Malvino Salvador), ameaçando bater no peão da mesma forma que fez com o pai dele.
A discussão rapidamente sai de controle, culminando na morte de Tomé (Eriberto Leão). Tentando defender Tobias, ele será baleado por Desidério e morrerá nos braços de Tina (Maria Flor), com quem acabara de se casar, em uma cena de partir o coração.
O assassino fugirá após o crime, mas será capturado alguns dias depois. No entanto, a grande revelação só virá nos últimos capítulos: quem realmente mandou surrar Felício foi o Capitão Macário (Oscar Magrini).
O vilão arquitetou o crime para a culpa recair sobre as costas de Justino e garantir a vitória de Boanerges na eleição. Além disso, Macário também será apontado como responsável por uma tocaia contra Neco (Danton Mello) e Tobias, da qual os dois terão escapado por pouco.
No desfecho, a máscara do canalha cai, e ele é finalmente preso. Enviado a uma penitenciária em Vitória, o criminoso perde toda a influência e poder, garantindo que ele pague por seus atos sem chance de comprar a Justiça.
Felício, por sua vez, recupera sua saúde e volta a falar.
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